FILME DA VEZ #123 Lightyear

segunda-feira, 27 de junho de 2022

FICHA TÉCNICA:

Título Original: Lightyear
Ano de Produção: 2022 
Lançamento no Brasil: 16 de junho de 2022
Duração: 105 minutos
Gênero: Animação e Aventura
País de Origem: Estados Unidos 
Classificação: Livre
Direção: Angus MacLane
Elenco: Chris Evans, Dale Soules, Efren Ramirez, Isiah Whitlock Jr., James Brolin, Keke Palmer, Mary McDonald-Lewis, Peter Sohn, Taika Waititi, Uzo Aduba.
Sinopse: Nesta aventura de ficção científica cheia de ação, conhecemos a origem definitiva de Buzz Lightyear (voz de Chris Evans), o herói que inspirou o brinquedo. “Lightyear” segue o lendário Space Ranger em uma aventura intergaláctica ao lado de um grupo de recrutas ambiciosos (vozes de Keke Palmer, Dale Soules e Taika Waititi), e seu companheiro robô Sox (voz de Peter Sohn). Também se juntam ao elenco Uzo Aduba, James Brolin, Mary McDonald-Lewis, Efren Ramirez e Isiah Whitlock Jr. Dirigido por Angus MacLane (co-diretor de “Procurando Dory”) e produzido por Galyn Susman, “Lightyear” estreia em 16 de junho de 2022, exclusivamente nos cinemas."

Oi gente que ama livros, hoje venho com meus comentários sobre o filme Lightyear, spin off da série de grande sucesso no cinema, Toy Story.

Desde que o menino Andy ganhou um boneco astronauta em Toy Story (1995), a Pixar não só abriu as portas para que as animações em CGI dominassem Hollywood, mas tornou-se sinônimo de qualidade tanto em seu uso de tecnologia quanto em sua inteligência narrativa. Lightyear surge como excelente exemplo daquilo que ela faz melhor. O que poderia ser apenas uma exploração vazia do duradouro apelo comercial da mesma franquia traz sensibilidade e maturidade emocional, ainda raras nessas produções.


O argumento que move a história é mesmo cínico, basicamente admitindo como um produto reciclado que se sustenta e justifica apenas pelo mérito do antecessor. Lightyear é, no universo fictício de Toy Story, o live-action que inspirou o boneco dado a Andy, lá nos anos 1990. Levar muito a sério isso não faz nenhum favor à produção, já que qualquer pretensão de parecer um blockbuster se perde em um didático cuidado com diversidade e representatividade — bem mais característicos do cinema de hoje. Só que os roteiristas trabalham em uníssono para rapidamente descartar essa seriedade e frisar que, justificativas canônicas à parte, este também é um filme sobre um boneco que quer te divertir.

Portanto, a impressão inicial é de estranheza, porque o traço da Pixar nunca foi tão fotorrealista quanto em Lightyear. Enquanto cenários espaciais, criaturas alienígenas, aparelhos eletrônicos e até armamentos tomam forma de maneira tão palpável, os roteiristas têm de sustentar um texto que não só dialoga com o universo mais lúdico de Toy Story, mas também ajuda o público a embarcar nessa barra forçada narrativa o mais rápido possível. Estabelecendo desde o minuto inicial uma cativante amizade entre os patrulheiros espaciais Buzz Lightyear e Alisha Hawthorne, a dupla de roteiristas consegue combustível para que o filme se sustente sozinho.


Assim, quando lança Buzz em uma jornada pelo tempo e principalmente pelo espaço, Lightyear garante que o inegável espetáculo visual e de ação construído em tela pelos animadores da Pixar seja embasado em uma profundidade emocional que não nega a grife Toy Story. É a melhor saída para uma história em que nada além disso é exatamente excepcional, inclusive os personagens de apoio. Se Izzy e SoX são memoráveis, Darby e Mo são sacrificados por piadas só ocasionalmente engraçadas — e o apressado confronto com o vilão Zurg apenas flerta com um conflito ético profundo, sem o tempo necessário para germinar em algo mais impactante. 


Na minha opinião, foi uma animação linda de ver, com um argumento interessante e que justifica o fato de Andy, protagonista de Toy Story, amar tanto esse personagem.

Eu adorei!

Trailer Oficial:

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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