Sol da meia-noite (Stephenie Meyer)

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Ficha Técnica:
Nome Original: Midnight Sun
Autora: Stephenie Meyer
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Carolina Rodrigues, Flora Pinheiro, Giu Alonso, Maria Carmelita Dias, Marina Vargas e Viviane Diniz.
Número de Páginas: 736
Ano de Lançamento: 2020
ISBN: 978-65-5560-030-8                             
Editora: Intrínseca

Como fã da série Crepúsculo (li os livros e assisto aos filmes todas as vezes que são exibidos até hoje), fiquei animada pela divulgação do livro com o tão aguardado ponto de vista do protagonista vampiro Edward Cullen sobre o primeiro livro da série. Reconheço que a quantidade imensa de páginas do livro me deu certa aflição e até preguiça, mas como sempre prefiro os pontos de vista masculinos comecei a leitura bem empolgada para relembrar a história.

Nos primeiros capítulos Edward descreve sua família, o primeiro contato com sua colega de classe Isabella (Bella) Swan e os conflitos vividos pela relação entre eles, em que ele passa de possível assassino a protetor / salvador de sua vida e inclusive se sente como o “vampiro da guarda” dela.

A descrição da formação da família Cullen é interessante, os detalhes sobre as “conversões” deles e trechos de conversas (mentais pela habilidade de leitura de pensamentos de Edward) entre os irmãos, principalmente com Alice e Rosalie, diferentes em todos os sentidos. A relação dele com os pais (Esme e Carlisle) também ganha destaque, assim como uma conversa importante entre Carlisle e Charlie, pai de Bella.  A narração ocorre no ano de 2005 e foi curioso ler Edward questionar sobre o CD player (aparelho que nem existe atualmente) de Bella e me fez pensar em como evoluímos na questão tecnológica.

Devo ressaltar que as descrições e pensamentos de Edward para todas as situações são detalhadas demais, o que tornou a leitura bem cansativa para mim. Acredito que o livro poderia ter por volta de 400 páginas se não fosse tanto detalhamento de trechos desnecessários como o jogo de beisebol, em que todas as jogadas foram citadas e explicadas com termos técnicos. Há alguns erros de digitação no livro, mas é necessário reconhecer o esforço da editora em lançá-lo no Brasil na mesma data do lançamento mundial, 04 de agosto.

Os últimos capítulos descrevem a parte realmente tensa do livro e nesse momento as descrições detalhadas foram importantes por trazerem um panorama completo, com os pensamentos e reações de praticamente todos os envolvidos. Acompanhar o conflito de Edward entre aquilo que desejava e o que devia fazer pelo bem de Bella foi a melhor parte do livro para mim.

Ainda que tenha sido uma leitura cansativa em que levei uma semana para terminá-la e li que várias pessoas leram em um dia, reconheço que fiquei curiosa para conhecer o ponto de vista de Edward dos outros livros da série e espero que a autora decida lançá-los em algum momento.

Destaco também a atitude de Stephenie Meyer em dedicar o livro aos leitores que a acompanham há 15 anos, desejando que tenham concretizado os sonhos da época do início da série. Os leitores voltam a ser citados nos agradecimentos por pertencerem também a esta página pela paciência e apoio, com direito até a um espaço para que escrevam seu nome na página, achei a ideia bonita e original.

Recomendo para os fãs da série! J 


Um pouco sobre a autora: Stephenie Meyer nasceu em Connecticut, Estados Unidos, no dia 24 de dezembro de 1973, mas vive em Phoenix (Arizona) com o marido e os filhos. É formada em literatura inglesa na Universidade Brigham Young. Crepúsculo foi o seu primeiro romance, e, logo depois da publicação, ganhou o título de "novos autores mais promissores de 2005" pela Publishers Weekly. Com a repercussão da série, foi classificada na lista da revista Time como a 49.ª entre as 100 pessoas mais influentes em 2008. Em 2010, a Forbes classificou-a como a 59.ª celebridade mais poderosa. Seus livros publicados são:
- Crepúsculo
- Lua Nova
- Eclipse
- Amanhecer
- Formaturas Infernais (co-autoria)
- A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: Uma história de Eclipse
- Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série
- A Hospedeira
- Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado
- A Química
- Sol da meia-noite
Comentários
7 Comentários

7 comentários :

  1. Oi, oi, Kelly!

    Eu li Crepúsculo e Lua Nova, depois abandonei a série, porque achei Lua Nova muito ruim quando comparado ao primeiro livro da saga que, na minha opinião, é muito bom. Pra falar a verdade, eu até abandonei os filmes também, mas pretendo pelo menos assistir. O Midnight Sun demorou MUITO pra ser lançado, fico imaginando como as fãs da saga ficaram quando souberam que finalmente ia sair esse livro que é prometido a tanto tempo.
    Confesso que eu fiquei bem curiosa a respeito da visão do Edward sobre tudo. Eu acho super interessante ver a história sob a perspectiva de outra personagem, no caso, uma extremamente importante, como o Edward. Ouvi dizer que ele pensa demais, mas não imaginei o quanto. Eu tô chocada, porque não fazia ideia do número de páginas. HAHAHA Imagina ler tudo isso? Eu gosto MUITO das capas dessa saga. Acho que foi um dos melhores acertos, é minimalista, linda, obscura... Acho que teria a saga toda pra enfeitar minha estante.

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  2. Olá Kelly
    Acredito que o grande problema desse livro é o detalhamento em excesso, pois sejamos sinceros, os fãs querem saber coisas novas sob o ponto de vista do Edward, porém sabemos que a autora não poderia resumir os acontecimentos né rsrsrsrs.
    E por mais que seja uma experiência de leitura lenta, tenho certeza que quem acompanhou toda a série e suas adaptações deve adorar voltar a esse universo e conhecer Edward Cullen minuciosamente (além da família vampiresca mais amada da literatura, claro).
    Espero que haja mais livros sim, e com novas informações para expandir mais ainda a história.
    Beijos.

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  3. Eu sou fã da saga Crepúsculo e estava com um pouco de receio de ler esse livro. Agora com a sua resenha até me animei mais.
    Realmente, tem horas que detalhes demais chegam a irritar. Afinal, ninguém quer saber jogadas detalhadas de beisebol. A não ser que jogue kkkkkkk
    Mas em outros momentos esses detalhes aquecem o coração.
    Espero poder fazer a leitura do livro em breve. Edward é o único vampiro que eu suporto. kkkk

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  4. Olá Kelly!
    Eu gosto bastante da saga, e estava animada com o lançamento de Sol da meia-noite... até que vieram as resenhas. Não vi uma até agora uma que não recamasse do excesso de pensamentos e cenas descritivas de Edward, e como já não era muito fã dele nos livros anteriores, não sei se arriscaria o pouco de simpatia que tenho pelo personagem lendo o livro. Mas com certeza os fãs de carteirinha da série vão adorar.
    Beijos

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  5. Como nunca li Crepúsculo e, pasmem, só assisti o primeiro filme, eu não tenho muito o que falar sobre a saga. Se tratando desse livro, ele deve ser bem nostálgico para os fãs da saga e, por conta disso, dificilmente alguém vai falar que ele é completamente ruim, se fosse o caso.

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  6. Oi, Kelly!
    Assim como você também sou fã da série Crepúsculo, foi os primeiros livros de livraria que eu adquiri - antes lia apenas livros de banca - e por isso tenho um carinho especial por essa saga.
    Ainda não li Sol da meia-noite, mas ele está na minha lista de desejados, e não vejo a hora de lê-lo!
    Mas lendo sua resenha acredito que essa narração detalhada do Edward vai me cansar, não gosto de narrativas detalhadas demais, também acho desnecessário o jogo de beisebol com suas jogadas explicadas com termos técnicos, eu nem curto esse tipo de esporte! rsrs.
    Mas enfim, vou tentar controlar as minha expectativas em relação ao livro, quem sabe assim esse detalhes que achei negativos acabem não pesando tanto na minha leitura final?!... Abraços, amei sua resenha!

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  7. Não sou muito fã da série e nem dos filmes, apesar de ter assistido a todos. E esse novo livro para mim pode até dar uma nova perspectiva sobre a história. Não sei se vou ler esse livro, pelo fato de não ter lido totalmente os livros.

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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