Ficha Técnica:
Nome Original: Humankind: A Hopefull History
Autora: Rutger Bregman
Tradução: Claudio Carina
País de Origem: Holanda
Número de Páginas: 464
Ano de Lançamento: 2021
ISBN13: 9780316418539
Editora: Crítica
Nome Original: Humankind: A Hopefull History
Autora: Rutger Bregman
Tradução: Claudio Carina
País de Origem: Holanda
Número de Páginas: 464
Ano de Lançamento: 2021
ISBN13: 9780316418539
Editora: Crítica
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 118º livro lido em 2022 e foi Humanidade – Uma História Otimista do Homem (Rutger Bregman). Este livro foi uma indicação de um amigo que sempre indica livros excelentes para mim e claro, fiquei curiosa com esse também.
Se existe uma crença que une a esquerda e a direita, psicólogos e filósofos, pensadores antigos e modernos, é a suposição de que os seres humanos são maus – e ponto final. É uma noção que pode ser vista diariamente nas manchetes dos jornais. De Maquiavel a Hobbes, de Freud a Pinker, essa crença moldou o pensamento ocidental. O ser humano é egoísta por natureza e age, na maioria das vezes, pensando no interesse próprio.
Mas e se isso não for verdade? O best-seller internacional de Rutger Bregman oferece uma nova perspectiva sobre a história da humanidade com o objetivo de provar que estamos “programados” para a bondade, voltados para a cooperação em vez da competição e mais inclinados a confiar em vez de desconfiar uns nos outros. Na verdade, esse instinto tem uma base evolutiva que remonta ao início da história do Homo sapiens. Éramos assim até descobrirmos a agricultura, a propriedade e a competição. Esse é o conceito defendido pelo filósofo Jean Jacques Rousseau, um dos pais do iluminismo. Segundo o francês, o homem nasce livre – é a civilização que lhe coloca correntes.
A partir de inúmeras e importantes pesquisas, de uma argumentação revolucionária e convincente e exemplos reais, Bregman nos mostra que acreditar na humanidade, na generosidade e na colaboração entre as pessoas não é uma atitude otimista e sim uma postura realista! Tal comportamento tem enormes implicações para a sociedade. Quando pensamos no pior das pessoas, traz à tona o que há de pior na política e na economia. Mas, se acreditarmos na bondade e no altruísmo da humanidade, isso formará a base para alcançarmos uma verdadeira mudança na sociedade.
Qual das duas notícias a seguir você acha mais provável ser noticiada por um jornal?
Notícia 1: Descoberto roubo milionário em uma das maiores empresas estatais do Brasil.
Notícia 2: Mais de 100 milhões de brasileiros chegaram no horário e não desviaram nenhum centavo do local que trabalham.
Notícia 2: Mais de 100 milhões de brasileiros chegaram no horário e não desviaram nenhum centavo do local que trabalham.
Provavelmente, a notícia 1, não é mesmo? No entanto, qual notícia reflete mais a realidade?
Vamos evitar algumas discussões que não precisam ser tomadas agora. Em primeiro lugar, não estou falando que a notícia 1 não deva ser vinculada. Também não estou dizendo que a notícia 2 deveria ser apresentada em todos os jornais brasileiros em detrimento da primeira. Mas, ao vermos tanta notícia ruim faz parecer que a humanidade é ruim por natureza, não é mesmo?
É justamente isso que Rutger Bregman busca contrapor. O livro é um convite a reflexão sobre como o ser humano é na verdade uma espécie extremamente gentil e que ao contrário do que é vinculado na grande mídia, as pessoas ruins são minorias. O livro é organizado em diferentes partes, cada parte possui uma série de capítulos e cada capítulo possui uma série de exemplos e discussões.
Eu adorei a leitura!
Um pouco sobre o autor: Renomado historiador holandês. Publicou quatro livros sobre história, filosofia e economia. Com History of Progress, ganhou o prêmio Belgian Liberales de melhor não ficção em 2013. Foi duas vezes indicado para o prestigioso European Press Prize por seus artigos para o The Correspondent e seu trabalho mereceu destaque nos jornais The Washington Post e The Guardian e na BBC. Em 2014, Bregman fez um TED Talk sobre a renda básica universal e suas ideias foram julgadas radicais e inviáveis. Em 2017, seu TED com o tema “Pobreza não é falta de caráter; é falta de dinheiro” teve enorme repercussão. Hoje os dois vídeos somam quase 2,5 milhões de visualizações e a renda básica garantida está sendo levada a sério por economistas e líderes governamentais em todo o mundo. Utopia para realistas tornou-se um best-seller na Holanda e os direitos de publicação já foram vendidos para mais de 20 países.