Séries do Meu Coração #19 The Handmaid's Tale

sexta-feira, 15 de junho de 2018


Oi gente que ama livros, hoje venho com mais um post da coluna Séries do Meu Coração e compartilharei com vocês o meu amor por mais uma série apaixonante.

A série do mês é The Handmaid's Tale.

The Handmaid's Tale é uma série de televisão americana criada por Bruce Miller com base no romance homônimo da escritora canadense Margaret Atwood publicado em 1985. Foi encomendada pelo serviço de streaming Hulu com uma ordem direta para 10 episódios, com produção no final de 2016.

Os três primeiros episódios da série estrearam em 26 de abril de 2017, com os subsequentes sete episódios adicionados semanalmente a cada quarta-feira. Em maio de 2017, foi renovada para uma segunda temporada, que estreou em 25 de abril de 2018.

The Handmaid's Tale recebeu aclamação da crítica e venceu os prêmios de Programa do Ano e Série Dramática no Television Critics Association e oito Prêmios Emmy, incluindo Melhor Série Dramática, em 2017.

Se você assistir ao trailer da série ou caçar imagens esporádicas, sua mente será contaminada pela ideia de que The Handmaid's Tale é uma série "de época", que aborda o controle masculino em um tempo em que ele era muito mais gritante. O choque acontece quando você assiste ao conjunto total e ouve músicas que você conhece, vê um mundo externo totalmente atual onde personagens se conhecem por Tinder e pedem um Uber para chegar onde precisam. O roteiro dá um soco no estômago quando você vê que a série se passa exatamente na época em que estamos.


Em uma América desconstruída e com um sério problema de fertilidade, vários homens poderosos e suas submissas esposas não conseguem dar continuidade à sua "nobre linhagem", problema esse que acaba recaindo sobre mulheres normais e férteis que tem todas as posses caçadas para que possam servir a essas famílias, sendo usadas até o limite para darem à luz a filhos que elas jamais poderão cuidar.


Na série, vemos o mundo pela visão de Offred - que, na realidade, chama-se June. A série começa com ela, seu marido e sua filha sendo perseguidos. Ele fica para trás, ouvimos tiros, ela tenta fugir, mas, no fim, é pega e tem sua filha tirada de seus braços. Por ser fértil, June acaba se tornando uma aia e, como todas elas, tem seus direitos retirados - incluindo seu próprio nome - e passa a viver na casa do comandante Fred, tentando dar uma criança a ele e sua esposa.

Quando a série começou a ser falada a minha curiosidade se manifestou e ao terminar o primeiro episódio eu estava chocada com o enredo, a ousadia do tema e a forma pertinente em que ela nos leva à reflexão. Tudo no seriado é interessante, a começar das atuações. A personagem principal vivida pela atriz Elizabeth Moss é muito forte e todo o elenco é incrível. Mas é o enredo que nos conquista e nos faz desejar ver todos os episódios. Mas não se engane, não é uma série que você possa maratonar. Não! Assistir um episódio já é uma dose forte para cada dia, ver dois ou três em sequência seria uma violência forte demais.


Super recomendo para quem quer um seriado forte, com temas incisivos e com elenco que vale a pena ser contemplado. É bem produzido, bem interpretado e assistam ao trailer dando uma chance para um programa intenso e que convida à reflexão.

Mês que vem trago mais séries do meu coração.

Beijos
Comentários
6 Comentários

6 comentários :

  1. Oi Ivi! Estou ouvindo e lendo muito sobre essa série, e pra falar a verdade, tô meio que com medo de assistir, porque é um tema forte demais! Eu gosto muito da crítica social e cultural inserida de maneira tão pungente na obra. É chocante como é mostrada a que ponto a humanidade evolui, com um governo e pessoas tão inimaginavelmente más. Eu coloquei ela na lista do ' agora não '. Obrigada pela dica!


    Bjoxx ~ www.stalker-literaria.com

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  2. Oiee Ivi ^^
    Por mais que eu tenha vontade de ver essa série, sinto que é forte demais pra mim. Acho que não aguentaria ver (mesmo na tela) mulheres tendo 0 direitos e vivendo num mundo onde nada lhes pertence, nem mesmo elas mesmas. Sei que em muitos lugares isso realmente acontece, e isso pra mim já é demais *-*
    MilkMilks ♥
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  3. Oi, Ivi.
    Não sou muito de ver séries que não sejam policiais, mas sempre que vejo alguma coisa baseada em livros, já fico curiosa!!
    Acho que vou dar uma chance. Acho esse tipo de tema super interessante!
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  4. Oi, Ivi!
    Já conhecia o livro por breves comentários aqui e ali, e mesmo até que havia a série no Hulu, mas realmente, como você disse, as poucas imagens que eu via me passavam uma imagem de série meio de época, mesmo que dissessem que é atual, só que saber que ela realmente se passa como nos tempos de hoje chega a ser ainda mais assustador de pensar no enredo dela. É basicamente por isso que não tenho vontade de conferir o livro ou a série, não tenho estômago ou psicológico para essas coisas, por mais que o debate e reflexão provocada com ela seja muito válido. Para quem gosta e pode lidar com temas mais pesados assim, é uma ótima recomendação mesmo.
    Beijos!

    ♥ Sâmmy ♥
    ♥ Sonhando aos Vinte ♥

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  5. Oi, Ivi! Tudo bem?
    Eu li o livro que inspirou essa série e foi uma leitura que mexeu comigo. A autora foi bastante ousada na construção da história, mas não foi um livro fácil de ser lido. Por causa disso, eu fiquei com medo de ver a série. Acho que algumas coisas seriam ainda mais pesadas, ainda mais por estar vendo o que no livro nós só imaginamos.
    No entanto, parece que a série é muito boa e as atuações são realmente incríveis, então, eu ainda pretendo assistir futuramente.
    Beijos!

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  6. Já assisti e gostei muito mas achei um pouso pavorosa sabe?
    Quanto mais não queria assisti mas dava vontade rs

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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