Este livro estava na minha lista há algum tempo e sempre
esquecia dele, até que resolvi começá-lo! Mesmo que não tenha gostado de “Beta”
(da mesma autora), decidi ler outro livro dela para ver se mudava de opinião e
não me arrependi! J
A forma da narração do livro é bem inteligente e
interessante: o início é narrado por Nell, uma garota de 16 anos, melhor amiga
de Kyle, sendo que os dois são considerados como o casal perfeito, mas Nell
sente-se dividida em seguir o namorado em seu sonho (futebol) ou se dedicar ao
futuro (universidade). Na primeira viagem juntos, Kyle morre de forma trágica.
A partir daí, Nell se sente culpada e não se permite chorar
a morte do namorado. No enterro, conhece Colton (irmão de Kyle), de quem ela quase
nunca tinha ouvido falar e se sente atraída por ele.
Há um intervalo de tempo no livro e o próximo capítulo
ocorre somente dois anos depois. A narração é por conta de Colton, que demonstra
não ter esquecido Nell mesmo sem ter tido nenhum contato com ela durante este
período. Os próximos capítulos são alternados, alguns com a perspectiva culpada
/ confusa dela e outros com a perspectiva dele, sempre disposto a ajudá-la.
Colton é o irmão mais velho, ex-lutador que decidiu sair da
vida de crimes e ganha a vida consertando motores de carros enquanto se dedica
a música, sua verdadeira paixão. Há algumas composições dele que marcam
momentos importantes do livro.
A ênfase musical é grande, o casal principal “conversa” por
meio das apresentações musicais. Há uma playlist no final do livro, mas não
conheço nenhuma música, só uma me chamou a atenção: It’s time (Imagine Dragons),
colocada como a música que descreve Colton com a frase: “nunca mudarei quem sou”.
Os momentos dramáticos da protagonista Nell seriam
previsíveis até pela questão da morte no início da trama, mas o que me
surpreendeu neste livro foi a intensidade de Colton: o passado em que enfrentou
dificuldades, preconceito e rejeição, além da morte de alguns amigos e pessoas
importantes em sua vida. A estratégia utilizada pelos dois para tentar diminuir
o sofrimento é a mesma, o que os faz ainda mais parecidos.
O livro trata de perda, culpa, conflito e superação de forma
lenta e natural, que demonstra a capacidade de recuperação das pessoas.
Recomendado para quem goste de romance bem dramático, com uma pitada hot bem
detalhada, ainda que às vezes esta seja desnecessária. É o primeiro
de uma série, com personagens interligados: os próximos são: “Falling into us”,
“Falling under” e “Falling away”, ainda não lançados por aqui.
“Uma dor negada por tanto tempo cobra seu preço. Dor fermentada é muito mais potente” – página 180
“Compaixão e piedade não são iguais: Pena é olhar para alguém, sentir e não oferecer nada; compaixão é ver a dor e oferecer entendimento”. – página 182.
Bem chocante o conflito narrado na historia, porém romântico ao meu ponto de vista, não crio expectativas para ler o livro mas também não perco a ansiedade.
ResponderExcluirOlá, tudo ótimo?
ResponderExcluirAdorei a resenha, e eu estou mega curiosa para ler esse livro desde que o vi pela primeira vez, foi amor a primeira vista hehehee não imaginava que ele era tão tenso, dramático assim e teria uma morte no inicio, pretendo ler o mais breve possível.
Beijos *-*
É Um Dos Meu Livros Favorito ❤
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