FILME DA VEZ #129 A Pequena Sereia

segunda-feira, 5 de junho de 2023

FICHA TÉCNICA:
Título Original: The Little Mermaid
Ano de Produção: 2023
Lançamento no Brasil: 25 de maio de 2023
Duração: 135 minutos
Gênero: Drama, Família, Fantasia, Musical e Romance
País de Origem: Estados Unidos
Classificação Etária: Livre
Direção: Rob Marshall 
Elenco: Awkwafina, Daveed Diggs, Halle Bailey, Jacob Tremblay, Jonah Hauer-King, Melissa McCarthy, Adrian Christopher, Arina Li, Art Malik, Christopher Fairbanks, Emily Coates, Javier Bardem, Jessica Alexander, Jodi Benson, John Dagleish, Jude Akuwudike, Julz West,Kajsa Mohammar, Karolina Conchet, Lorena Andrea, Martina Laird, Matt Carver, Nathalie Sorrell, Noma Dumezweni, Russell Balogh, Shay Barclay, Sienna King, Simone Ashley.
Sinopse: “A Pequena Sereia” é a amada história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais jovem das filhas do Rei Tritão e a mais desafiadora, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar e, enquanto visita a superfície, se apaixona pelo arrojado Príncipe Eric. Enquanto as sereias são proibidas de interagir com humanos, Ariel deve seguir seu coração. Ela faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Ursula, que lhe dá a chance de experimentar a vida em terra, mas acaba colocando sua vida – e a coroa de seu pai – em perigo.

Oi gente que ama livros, hoje quero compartilhar com vocês meus comentários sobre o filme A Pequena Sereia. Mesmo não gostando muito do desenho da Disney de 1989, eu estava muito animada para conferir essa produção no cinema. 


Ao assistir aos remakes em live-action da Disney, é difícil não se questionar sobre o motivo (além do financeiro) de fazer uma releitura dos clássicos das animações com atores cercados em telas verdes preenchidas por efeitos visuais. A Pequena Sereia, dirigido por Rob Marshall (Chicago) e estrelado por Halle Bailey como Ariel, pode até não responder a essa pergunta, mas não fica atrás na comparação com o desenho de 1989 que reviveu o departamento de animações da Disney.

Logo no começo, o live-action se apresenta de forma impactante ao adicionar uma citação de Hans Christian Andersen, autor da obra original, com cenas de mares agitados ao fundo: a carga dramática já se diferencia. A releitura segue quase à risca a trama da animação: Ariel tem um profundo interesse pelo mundo além do oceano e, após se apaixonar por um humano, decide negociar com a bruxa um acordo que transforme a princesa dos sete mares em uma criatura da superfície. Com 40 minutos a mais, o remake preenche esse tempo com novas canções e explora a ambientação para além do oceano e do castelo.

Halle Bailey traz ao papel da princesa o carisma e o vozeirão para alcançar as notas altas de “Part of Your World” e outras canções que, mesmo com Ariel na segunda voz, dão brilho à trilha sonora. Quando a cantora não sola nas canções, o elenco coadjuvante preenche a tela: Melissa McCarthy traz uma Úrsula marcante e fascinante de assistir, Javier Bardem é um Rei Tritão mais sensível e (ironicamente) humano, e Jonah Hauer-King vive um Príncipe Eric com mais personalidade e encanto que o original.

A Pequena Sereia chegou a um nível aceitável de assistir em tela a fluidez dos cabelos esvoaçantes embaixo d’água, as caudas das sereias em movimento, os animais marinhos interagindo com humanos e até mesmo os tentáculos de Úrsula, que são quase membros à parte da vilã. O live-action não cai no Vale da Estranheza, mas é esperado que fique a saudade dos traços cartunescos do longa de 1989. Ainda assim, para quem assistiu ao live-action de O Rei Leão, a nova produção traz animais que, mesmo mais realistas, são mais expressivos em cena (e também menos presentes em tela, o que talvez explique o fato de tudo parecer mais agradável aos nossos olhos).

No que diz respeito ao roteiro, o longa consegue enriquecer e atualizar sua temática com uma princesa mais independente, como as novas levas de live-action estão fazendo. Mas é reconhecível que A Pequena Sereia expande além de sua protagonista, focando também em outros personagens. Ainda no segundo ato, o roteiro lapida detalhes das interações entre Eric e Ariel para serem mais compatíveis em cena. Já o terceiro se desenrola mais rápido se comparado com o todo, dando uma impressão de afobação na batalha final com Úrsula. Apesar disso, o novo longa altera um detalhe no fim que faz mais sentido para os dias atuais.


Eu adorei a experiência de ver o filme no cinema e sem dúvida, a história me foi mais simpática que a versão de 1989.

Amei!

Trailer:

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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