Oi gente que ama livros, hoje venho com mais um post da coluna Séries do Meu Coração e compartilharei com vocês meu amor por mais uma série apaixonante.
Esse é o tipo de série que precisamos nesses tempos obscuros. E não só por isso: a originalidade do seriado é muito bem-vinda nessa onda de remakes, reboots e adaptações que Hollywood entrou e parece não querer sair mais.
Antes de qualquer coisa, vamos à sinopse da série. Na trama, Zoey é uma programadora que está prestes a concorrer à vaga de gerente da startup de tecnologia onde trabalha. Ah, a protagonista faz parte de uma empresa na qual há apenas duas mulheres: ela mesma e a chefe. Zoey é uma garota introvertida, que não curte música (segure essa informação, ok?). Ela tem um irmão mais novo, os pais enfrentam uma grande dificuldade: o patriarca da família sofre de uma doença cerebral degenerativa. Como se já não bastasse esse cenário um tanto problemático, nossa personagem principal anda tendo dores de cabeça fortes e acaba se submetendo a um ressonância magnética. E durante o exame, algo um tanto extraordinário acontece e a jovem passa a ouvir os pensamentos das pessoas em forma de números musicais. Explicando assim, parece estranho, mas é tão genial que eu não consegui parar de assistir porque a música não é só um mero adereço para as situações vividas pelos personagens, mas compõe a trama.
O criador da série, afirmou em entrevista que é adepto de 3 regras básicas e inquebráveis na hora de colocar músicas nos episódios: ou ela gera uma situação engraçada, ou ela ajuda a fazer a história avançar ou ela revela algo novo sobre o personagem. Requisitos que fazem com que as músicas de cada episódio realmente tenham propósitos dentro da trama e não sejam meramente decorativas.
De canções do TOP 40 da Billboard, a clássicos, o seriado usa e abusa das letras e melodias para expressar momentos importantes na jornada de Zoey, que usa seu novo dom para ajudar as pessoas ao seu redor.
E dada a característica única da série, os atores do elenco precisavam, sem exceções, ter habilidades musicais, afinal, todos em algum momento cantam e dançam algo. E assim a gente chega na parte do elenco. A atriz que interpreta Zoey, Jane Levy, é, nas palavras do criador, uma profissional rara em Hollywood porque a Zoey é uma personagem complexa, rica e com muito aprofundamento. Ter uma protagonista tão repleta de camadas, exigiria contar com coadjuvantes à altura. Você reconhecerá os rostos dos pais de Zoey, dois atores veteranos: um das telinhas e outro das telonas.
Lauren Graham foi um dos motivos para eu assistir a série porque nossa eterna Lorelai de Gilmore Girls está perfeita no papel de chefe de Zoey. Ela traz à tona os desafios da mulher moderna de meia idade.
Enfim, a série é deliciosa, com pontos altos de humor e também um pouco dramática, ou seja, um equilíbrio perfeito para uma maratona deliciosa.
Trailer