Ficha Técnica:
Nome Original: The Love Hypothesis
Autora: Ali Hazelwood
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Célia Correia Loureiro
Número de Páginas: 344
Ano de Lançamento: 2021
ISBN-13: 9786555653304
Editora: Arqueiro
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Nome Original: The Love Hypothesis
Autora: Ali Hazelwood
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Célia Correia Loureiro
Número de Páginas: 344
Ano de Lançamento: 2021
ISBN-13: 9786555653304
Editora: Arqueiro
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Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 77º livro lido em 2022 e foi A Hipótese do Amor (Ali Hazelwood). Esse livro foi comentado por muita gente que gosta de romance como um dos melhores lançamentos do gênero e como eu amo um romancinho, tratei de incluí-lo na lista de leituras também.
O livro nos traz a Olive, aluna do doutorado de biologia de Stanford que está em uma situação complicada em relação a sentimentos. Olive saiu algumas vezes com Jeremy, mas percebeu que é sua melhor amiga, Anh, é quem gosta dele. Para juntá-los, no entanto, ela precisa convencer Anh de que "superou" Jeremy, ou seja, Olive precisa ser convincente e beija o professor mais odiado da universidade, Adam Carlsen, na frente da amiga. A situação se desenrola em um acordo de interesses entre Olive e Adam, que envolve um namoro de mentira. Para ele, esse namoro é bom para a visão que a universidade tem sobre sua estabilidade. Para Olive, é um jeito de garantir que Anh e Jeremy possam começar um romance.
Como acontece em todo experimento, tem algumas variáveis, que envolvem emoções fortes, conexões inesperadas e uma certeza inabalável para Olive: se ela se apaixonar, as coisas podem sair do controle.
Eu estava animada com a leitura, mas com muito medo de todo hype sobre o livro, mas adianto que foi uma leitura deliciosa, viciante e muito envolvente. A autora desenvolve o enredo com uma suavidade tão boa de acompanhar que eu não queria ficar longe dos personagens.
Olive é hilária. Eu ri alto com ela diversas vezes, porque o humor dela mistura o fato de ser debochada com a autoestima inexistente e as dúvidas hiperbólicas constantes. Olive é genuinamente engraçada: aquele tipo de protagonista que te anima a continuar acompanhando a história. Ela é uma cientista brilhante e tem um projeto muito interessante e importante para o seu doutorado. Foi muito legal acompanhar uma estudante entusiasmada e amedrontada. Todos os receios, as hesitações e os medos gritantes da Olive são bastante reais e trabalhados de maneira sensível. A autora não subestima sua protagonista: Olive é brilhante, a narrativa e o mundo sabem disso. Só a autoestima sabotadora da Olive que não permite que ela verbalize isso com toda a sua força.
Por fazer parte da sua jornada, é gostoso de acompanhar. Entendemos sua fragilidade, seu medo de falar sobre as coisas que estuda há tanto tempo, porque sabemos o quanto isso é importante para ela. Vai além do estudo e se conecta com a sua história pessoal. A ciência é essencial para a Olive como pessoa, é sua maneira de comunicar com o mundo.
A Hipótese do Amor me surpreendeu por apresentar um namoro de mentirinha que envolvia duas pessoas bastante diferentes, mas tão parecidas ao mesmo tempo. Adam e Olive são como água e óleo, a princípio, mas desafiam a natureza porque conseguem se misturar.
Diferente do que eu esperava também, esse namoro de mentira não envolve aquela coisa de "eu não te suporto, mas talvez me apaixone por você". Adam é bastante distante e misterioso a princípio, mas é sempre muito querido. Desde o primeiro momento, ele e Olive são amigáveis um com o outro. Tem umas picuinhas divertidas, mas sempre em tom de deboche. Ele é cavalheiro, um cientista brilhante e companheiro para todos os momentos. Ele é tão querido, tão atencioso, tão surpreendentemente cuidadoso com o emocional e com a presença da Olive. Também rabugento e enigmático, o que dá um charme todo especial ao casal.
Minha única crítica ao livro é que o casal descarta o uso do preservativo em sua primeira relação sexual como se fosse algo banal. Acredito que pelos personagens serem cientistas, essa não é uma escolha narrativa prudente e sem dúvida, não dou cinco estrelas para o livro em função disso.
Adam e Olive são um slowburn perfeito. O suprassumo do que um romance de mentira precisa para ser apaixonante. Em muitos momentos eu me peguei suspirando com o quanto pequenos momentos significavam tanto para os dois! E ainda existe uma reviravolta no final que me agradou muito!!!
Enfim, apesar da ressalva que comentei, eu gostei bastante da leitura e pretendo ler mais obras da autora.
Um pouco sobre a autora: Ali Hazelwood é autora de comédias românticas em que as protagonistas são mulheres das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Ph.D. em neurociência, ela também tem vários artigos publicados – nos quais infelizmente ninguém dá uns amassos e o “para sempre” nem sempre é feliz. Nascida na Itália, ela morou na Alemanha e no Japão antes de se mudar para os Estados Unidos. Quando Ali não está no trabalho, pode ser encontrada correndo, fazendo crochê, comendo doces ou assistindo a filmes de ficção científica com seus dois soberanos felinos (e o marido um pouco menos felino).
Seus livros publicados no Brasil são:
- A Hipótese do Amor
- A Razão do Amor