Um livro para cada letra do LGBTQIA+

segunda-feira, 24 de junho de 2024


Oi gente que ama livros, hoje venho indicar livros com muita representatividade, usando a sigla LGBTQIA para trazer livros com universos diferenciados dentro do movimento. Esta é a quinta vez que trago essas indicações, que viraram tradição aqui no blog.

Vamos conferir?

L – Livro com personagem lésbica: Sangue fresco (Sasha Laurens)
Sinopse: Kat Finn e sua mãe são duas vampiras vivendo entre os humanos que precisam se esforçar para pagar as contas e comprar Hema, o sangue sintético caríssimo de que todos os vampiros necessitam para sobreviver, desde que a humanidade foi quase inteiramente infectada por um vírus fatal para os sugadores de sangue. A ideia de passar o resto de sua vida imortal nessas condições não é exatamente animadora, então quando recebe a oportunidade de estudar no Colégio Harcote, uma escola para a elite vampírica, Kat sabe que é a chance de mudar seu destino. Taylor Sanger cresceu em meio à nata do mundo vampírico, e está cansada de seu conservadorismo e métodos antiquados ― ainda mais no que diz respeito à sexualidade, já que ela não faz questão de esconder que gosta de garotas. Seu objetivo é apenas suportar os próximos dois anos, até se formar em Harcote e estar livre. No entanto, quando descobre que sua nova colega de quarto é Kat Finn, seu mundo vira de cabeça para baixo. Porque Taylor e Kat costumavam ser melhores amigas... mas isso não acabou nada bem. Quando Taylor tropeça no cadáver de um vampiro, e Kat faz uma descoberta chocante nos arquivos da escola, as duas percebem que há segredos profundos enterrados em Harcote ― segredos conectados às figuras mais poderosas do mundo vampírico e ao sangue sintético do qual todos eles dependem.

G – Livro com personagem gay: Gay de Família (Felipe Fagudes)
Sinopse: Um romance divertido, ousado e emocionante, que prende o leitor até o final e continua com ele bem depois de a última página ser virada. Diego espera tudo de ruim dos próprios parentes, mas tudo mesmo . Que o pai tenha uma segunda família. Que a mãe comande um esquema de tráfico humano. Que o irmão lave dinheiro. Por serem versados em todos os crimes do manual da família tóxica, Diego decidiu ser gay bem longe deles. E tudo vai muitíssimo bem, obrigado. Porém, às vésperas de uma viagem aguardadíssima com amigos, seu irmão aparece implorando por um favor: que Diego seja babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu. De olho na grana que o irmão promete pagar e acreditando piamente no seu potencial como tio, ele aceita a proposta sem imaginar que os pequenos são, no mínimo, peculiares. O que a princípio parece moleza, mesmo envolvendo uma gata demoníaca, um amigo imaginário e um porteiro potencialmente sádico, acaba se revelando um desafio quando Diego percebe que terá que revirar seus sentimentos e provar que pode dar conta do recado, sem perder o rebolado que apenas um tio gay é capaz de manter.

B – Livro com personagem bissexual: Somos todos adultos aqui (Emma Straub)
Sinopse: Astrid Strick, uma viúva de 68 anos, vive em Clapham, uma cidade pequena onde todos se conhecem e nada acontece. Depois de testemunhar um acidente envolvendo uma conhecida, ela percebe que não foi a mãe que queria ter sido para seus três filhos e que talvez não os conheça tão bem quanto pensava. Afinal, ela própria esconde parte de sua vida do resto da família. Mas tudo isso muda quando Cecelia, sua neta de treze anos, vai morar com ela após se envolver em problemas na escola, e a mostra que, mesmo em meio a uma vida de erros e segredos, todos estão tentando descobrir quem são. Escrito a partir de vários pontos de vista, Somos todos adultosaqui nos mostra como relações familiares podem ser mais complexas do que parecem e como nossas decisões impactam a vida das pessoas que amamos. Mas, acima de tudo, Emma Straub apresenta uma história impactante sobre envelhecimento, namoros de colégio, bullying e todas as coisas que nos seguem até sermos adultos, quer gostemos ou não.

T – Livro com personagem trans: A Lady for a Duke (Alexis Hall)
Sinopse: Do autor best-seller de Procura-se um Namorado, chega um romance histórico queer, exuberante e arrebatador, onde faíscas voam entre amigos de infância após uma separação que mudou a vida - perfeito para fãs de Bridgerton, Evie Dunmore e Lisa Kleypas! Quando Viola Carroll foi dada como morta em Waterloo ela aproveitou a oportunidade para viver, finalmente, como ela mesma. Mas a liberdade não vem sem um preço, e Viola pagou por ela com a perda de sua riqueza, de seu título e de seu companheiro mais próximo, Justin de Vere, o duque de Gracewood. Só quando as suas famílias se reencontram, anos depois da guerra, é que Viola aprende o quão profunda foi realmente essa perda. Despedaçada sem ela, Gracewood mergulhou tanto na dor que Viola mal reconhece seu velho amigo no homem solitário e taciturno em que ele se tornou. Enquanto Viola se esforça para trazer Gracewood de volta a si, novos desejos dão novos nomes a velhos sentimentos. Sentimentos que outrora seriam impossíveis e que ainda podem ser impossíveis, mas que Viola não pode negar. Mesmo que lhe custassem tudo, tudo de novo.

Q – Livro com personagem Queer*: Gênero Queer: Memórias (Maia Kobabe)
Sinopse: A premiada HQ que narra de modo sensível a transição de gênero de Maia Kobabe sinopse: Gênero queer abriu cabeças pelo mundo e se tornou símbolo da liberdade de expressão nos EUA: em 2021 e 2022, foi o título mais ameaçado por movimentos de banimento de livros em bibliotecas. Indicado para todos os leitores, o livro é reconhecido como um valioso e didático guia para famílias, educadores e interessados em geral compreenderem um dos debates mais desafiadores de nosso tempo. Publicado nos Estados Unidos em 2019, Gênero queer se filia à linhagem das grandes graphic novels de nossa época, como Maus, de Art Spiegelman, Persépolis, de Marjane Satrapi, e Fun Home, de Alison Bechdel. sobre autore Maia Kobabe fez pós-graduação em quadrinhos no California College of The Arts O que saiu na imprensa “Sincera e delicada, é uma aula sobre a diversidade LGBTQIA+ preparada com a coragem de quem não foge de nenhum assunto.” Isabelle Moreira Lima, revista Gama “Maia diz que os quadrinhos são a arte ideal para pessoas queer, pois no desenho cabem tanto o imaginário de desejar ter outro corpo como o sofrimento dentro do que se nasceu.” Silvana Jeha, revista Quatro Cinco Um “Talvez uma das grandes lições desse livro é que a identidade pode ser uma coisa cruel – para todos nós. Sabendo ou não o que significa ser do gênero queer, sabemos o que significa se sentir fora do lugar.” Danielle McManus, San Francisco Book Review

I - Livro com personagem Intersexo: Menino de Ouro (Abigail Tarttelin).
Sinopse: A família de Max não permitiria nenhum desvio na imagem perfeita que havia construído. Karen, a mãe, é uma advogada renomada, determinada a manter a fachada de boa mãe, esposa e profissional. Steve, o pai, é o exemplo do chefe de família presente em sua comunidade, favorito a um importante cargo público. O ponto fora da curva é Daniel, o caçula, que, para os padrões da família Walker, é “estranho”: não é carinhoso, inteligente ou perfeito como Max. Melhor aluno da escola, capitão do time de futebol, atlético, simpático, sucesso entre as garotas: Max, o primogênito, é o menino de ouro. Ninguém poderia dizer que sua vida não é perfeitamente normal. Ninguém poderia dizer que Max esconde um segredo. Ele é diferente, especial. Max é intersexual: nasceu com os dois conjuntos de cromossomos, XX e XY e, portanto, é menino e menina. Ou nenhum dos dois. É a partir do olhar de cada pessoa que orbita a vida de Max que a autora Abigail Tarttelin compõe a sua narrativa em Menino de Ouro. Cada uma das personagens esboça seu dia a dia, suas inseguranças e conquistas, e, principalmente, seu relacionamento com Max. Apesar da dimensão de seu segredo, Max parece à vontade com sua vida. Seus questionamentos sobre sexo, relacionamentos e até sobre rejeição são tantos quanto um adolescente de 15 anos poderia ter. O cenário muda drasticamente quando Hunter, seu melhor amigo desde a infância, volta do passado e abusa de sua confiança da pior maneira que poderia. Max se vê forçado a explorar seu segredo radicalmente, e percebe que muito mais foi escondido desde o seu nascimento. Por que sua família nunca conversou sobre suas opções? Quais eram elas? Como seria seu futuro? Como os outros lidariam com ele agora: seus amigos, seus parentes... Sua namorada? Quem é Max, realmente? Em seu romance de estreia, Abigail Tarttelin trata de forma sensível, mas direta, as questões da identidade e do que consideramos “ser normal”. A autora traz à tona questionamentos sobre até que ponto o gênero sexual define uma pessoa e suas relações, por dentro e por fora. "Emocionante e maravilhosamente escrito... Uma exploração corajosa e profunda da identidade social e sexual" - Sahar Delijani, autora de Filhos do Jacarandá "Tarttelin descreve de modo sensível a maneira como uma criança intersexuada lida com as elevadas emoções da adolescência." - Entertainment Weekly "Corajoso e intenso" - Publishers Weekly

A – Livro com personagem Assexual: Apito Final (Rafaela Silva)
Sinopse: Após ser campeão em um dos maiores campeonatos do mundo, Francisco falou abertamente sobre sua sexualidade. Sendo o primeiro jogador em um clube grande a dizer que é gay e assexual. Uma semana depois, ele é convocado para a Copa do Mundo no Brasil, mas o desafio não será apenas no campo, porque, ao chegar na cidade maravilhosa, o camisa 7 descobre que precisará dividir o quarto com nada mais e nada menos que João Pedro, o seu maior rival dentro e fora dos campos. Nesta novela, ambos vão entender que embora joguem em clubes rivais, podem sim serem amigos — ou além disso — para um objetivo maior: ganhar a copa do mundo. Mas quem disse que um gol não pode ser marcado do lado de fora do estádio?

Essas foram as minhas escolhas para responder este post e gostaria de saber quais seus livros favoritos abordando estes temas. Deixem nos comentários porque vou adorar conferir.

Beijos

*Queer é uma palavra inglesa, que em português significa excêntrico. É uma palavra usada para designar pessoas que não seguem o modelo de heterossexualidade ou binaridade de gênero.
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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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