Oi gente que ama livros, hoje começaremos aqui uma nova coluna, Manda na Minha Estante, que consiste em compartilhar com vocês o meu amor por alguns autores. Para abrir com chave de ouro, eu só poderia começar com o meu autor favorito: John Boyne.
Vamos conferir?
É o livro mais famoso dele, O Menino do Pijama Listrado e eu não sabia o que esperar desta leitura, apenas que se passava durante a segunda guerra mundial. O livro nos conta a história de dois garotos, em que um é filho de um alto comandante do exército nazista e o outro é um judeu preso no campo de concentração. Apesar das duas crianças pertencerem a mundos muito opostos, eles desenvolvem uma amizade linda. O livro foi adaptado para o cinema e é incrivelmente fiel ao original, o que nos leva a um dos finais mais cruéis que eu já conferi. Sem dúvida foi um começo maravilhoso na obra de um autor que manda na minha estante.
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Foi o último lançado no Brasil, As Fúrias Invisíveis do Coração, em 2017. O livro nos conta a história de um homem que ainda bebê foi colocado para adoção e teve o privilégio de crescer em uma família que gozava de conforto financeiro. Porém, no início da adolescência ele começa a perceber que é diferente dos outros garotos e antes de conseguir conceituar quem é, ele já sabe que não gosta de meninas como os seus amigos. Vive sua adolescência e juventude dentro de um país em que a homossexualidade é crime e tenta de todas as maneiras deixar de ser quem é. O livro é intenso, bem escrito e extremamente pertinente. Assuntos importantes como aids e homofobia são abordados de maneira séria, o que dá muita consistência a trama. Um dos meus livros favoritos do autor.
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John Boyne já publicou nas suas redes sociais a capa que o seu mais novo livro Uma Escada para o Céu terá no Brasil, mas até agora a Companhia das Letras, editora que detém os direitos autorais de suas obras por aqui ainda não se manifestou sobre datas. O mais cruel disso é que a sinopse do novo livro é muito instigante e eu não estou em aguentando de curiosidade para ler esta trama.
Sinopse: O livro nos traz Maurice Swift, um homem bonito, charmoso e faminto por sucesso. A única coisa que ele não tem é talento – mas não vai deixar um detalhe como esse ficar no seu caminho. Afinal, um aspirante a escritor pode encontrar histórias em qualquer lugar. Trabalhando como garçom em um hotel de Berlim Ocidental em 1988, Maurice cria a oportunidade perfeita: um encontro casual com o célebre romancista Erich Ackermann. Ele rapidamente se insinua para o poderoso homem mais velho, fazendo Erich lhe confiar um segredo que será o plote do primeiro romance de Maurice.
Vocês não ficaram curiosos? Porque eu fiquei!
Para mim todos os livros dele merecem o hype que recebem, aliás, acho até que deveriam ser mais hypados do que são, por isso vou falar de um livro que merecia ter ganhado mais espaço nas divulgações e é o meu livro favorito dele: O Pacifista. Temos uma história poderosíssima: dois garotos por volta dos 16 anos iniciam o treinamento para servir na primeira guerra mundial, porém essa amizade transcende tudo o que eles já viveram. Um deles morre durante a guerra e anos depois, o outro vai ao encontro da irmã para lhe devolver algumas cartas e finalmente contar para ela como o irmão morreu. O final do livro é muito complexo e melancólico e a jornada de leitura foi uma das melhores da minha vida.
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Os queridinhos: qual seu top 3 dele?
Já falei dos três neste post e os repito com alegria:
- O Menino do Pijama Listrado
- O Pacifista
- As Fúrias Invisíveis do Coração
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Após ler o primeiro livro dele eu queria confirmar que realmente era tudo aquilo. Precisava de outro livro que me fizesse acreditar que realmente estava com um autor incrível nas mãos e esse livro foi O Garoto no Convés que conseguiu me deixar absolutamente sem fôlego. O livro nos traz a história verdadeira do navio de guerra britânico HMS Bounty que foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar junto com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. A expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto que sofre abusos de toda sorte no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Ele aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas, ao mesmo tempo, frágil e ingênuo, que acompanhamos uma viagem repleta de intrigas, tempestades intransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência.
Foi uma leitura incrível e ao terminar este livro eu sabia que John Boyne seria meu autor favorito para sempre.
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Sem dúvida seria o livro O Ladrão Do Tempo. Neste livro temos um personagem que não morre. Quando ele completou 50 anos percebeu que não envelhece e por isso atravessa o mundo estando presente em pontos importantíssimos da história. Sendo assim, gostaria de ver o personagem nos dias de hoje, presenciando fatos históricos recentes como a eleição de Donald Trump ou catástrofes naturais. Acho que seria muito interessante.
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Sem dúvida é o protagonista do livro Uma História de Solidão. O livro nos traz o Odran, um padre irlandês que infelizmente vê a Igreja Católica mergulhada em escândalos sérios relacionados à pedofilia e apesar dele ser um homem bom e digno da posição que ocupa, começa a questionar a administração de toda esta máquina eclesiástica. O livro começa com Odran já adulto em pleno exercício de seu ministério, como um dos melhores professores em um tradicional colégio católico. Paralelo à isso, ele assiste denúncias que envolvem conhecidos, especificamente, o padre Tom Cardle, contemporâneo seu de seminário e também seu melhor amigo de todos os tempos. Odran se mantém honesto, forte e incorruptível ao longo de sua jornada, fazendo dele um ser humano a ser admirado.
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Enfim, pude esmiuçar um pouquinho da obra maravilhosa deste autor aqui e se você nunca leu nada dele, comece agora porque sem dúvida, é um autor que merece a atenção e o amor de todos os leitores.
Beijos
Olá!
ResponderExcluirQuando lemos o nome desse autor, automaticamente somos remetidos apenas a O Menino do Pijama Listrado, pois foi o livro dele que mais fez sucesso.
Pelo que eu li aqui, o autor tem outros livros incríveis que também merecem serem reconhecidos.
Eu nunca li nada dele, mas futuramente se eu tiver a oportunidade com certeza irei ler alguma de suas obras!
O Pacifista é ótimo, também gosto bastante dos livros de Boyne, infelizmnte ele acaba não sendo tão superestimado como deveria ser.
ResponderExcluirTem história excelentes, livros maravilhosos.
O Menino do Pijama Listrado quando terminei de ler fiquei em choque total com o final dele
Oi, Ivi!
ResponderExcluirLi bem pouco do John Boyne, mas O Pacifista certamente ainda é o meu preferido dele, ainda que O Menino do Pijama Listrado seja maravilhoso, a trama d'O Pacifista me conquistou logo na primeira página. Adorei essa coluna nova porque dá uma chance da gente conhecer outraas outras dos seus autores favoritos! (eu não tinha me ligado que O ladrão do tempo é dele também, acredita?)
Beijos!
Postagem maravilhosaaa!! Eu amo esse autor e sou louca por tudo que ele escreve. Li o Menino do Pijama Listrado e se tornou um dos meus livros favoritos. Agora estou com o Uma História de solidão aqui para ler e muito ansiosa.
ResponderExcluirBjus,
Monólogo de Julieta