TBR do Desespero O que eu ainda quero ler em 2022

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022



Oi gente que ama livros, hoje venho compartilhar com vocês a minha TBR do Desespero, ou seja, aqueles livros que quero ler ainda em 2022. 

Vamos conferir?

Ratos (Gordon Reece):
Shelley e a mãe foram maltratadas a vida inteira. Elas têm consciência disso, mas não sabem reagir — são como ratos, estão sempre entocadas e coagidas. Shelley, vítima de um longo período de bullying que culminou em um violento atentado, não frequenta a escola. Esteve perto da morte, e as cicatrizes em seu rosto a lembram disso. Ainda se refazendo do ataque e se recuperando do humilhante divórcio dos pais, ela e a mãe vivem refugiadas em um chalé afastado da cidade. Confiantes de que o pesadelo acabou, elas enfim se sentem confortáveis, entre livros, instrumentos musicais e canecas de chocolate quente junto à lareira. Mas, na noite em que Shelley completa dezesseis anos, um estranho invade a tranquilidade das duas e um sentimento é despertado na menina. Os acontecimentos que se seguem instauram o caos em tudo o que pensam e sentem em relação a elas mesmas e ao mundo que sempre as castigou. Até mesmo os ratos têm um limite.


Realeza Americana (Katharine McGee):
Uma coroa prestes a mudar de mãos. Duas garotas disputando o coração de um príncipe. Esta é a história da realeza americana. Quando os Estados Unidos venceram a Guerra de Independência contra a Inglaterra, o povo ofereceu uma coroa ao general George Washington. Dois séculos e meio depois, a Casa de Washington permanece no trono. Mas eles não são como as outras famílias reais. Como uma personificação dos Estados Unidos, os Washington são lindos, incrivelmente famosos e o coração da corte mais gloriosa do mundo. Mas, por trás dos salões de baile reluzentes, vestidos elegantes e figuras públicas aparentemente perfeitas, escondem-se romances proibidos e segredos escandalosos. A geração mais jovem da nobreza precisa navegar de forma eficiente (embora nem sempre discreta) por fofocas, dramas e a vigilância constante da mídia, do povo e de suas próprias famílias. A autora best-seller do New York Times Katharine McGee imagina uma versão alternativa do mundo moderno, na qual a era brilhante das monarquias ainda não se desvaneceu – e o amor ainda é poderoso o suficiente para mudar o curso da história.

Quando Te Vejo (Holly Miller):
Podemos amar alguém sabendo como tudo irá acabar? Joel tem medo do futuro. Desde criança, ele sonha com as pessoas que ama, sonhos que sempre se tornam realidade ― sejam eles bons ou ruins. E a única maneira que ele encontra para evitar que essas pessoas se machuquem é nunca se permitir se aproximar de alguém. Já Callie não consegue superar o passado. Desde a morte de sua melhor amiga, ela se sente perdida e não consegue mais achar dentro de si a pessoa alegre e extrovertida que costumava ser. Quando um encontro inesperado acontece, Joel e Callie acham um no outro tudo aquilo de que precisavam. Até que Joel tem uma visão que põe essa felicidade em xeque. Emocionante e capaz de partir os corações mais difíceis, Quando te vejo é uma história de amor que questiona a inevitabilidade do destino e mostra que é necessário ter coragem para se abrir para o amor, mesmo que ele não dure para sempre.



Uma Questão de Química (Bonnie Garmus):
Traduzido para 35 idiomas, Uma questão de química conta a história de Elizabeth Zott, uma brilhante cientista que vê sua vida mudar quando se torna a estrela de um programa de culinária na televisão. Elizabeth Zott é uma talentosa química que só quer realizar sua pesquisa em paz. Infelizmente, no início dos anos 1960, a comunidade científica não tem uma visão muito igualitária dos gêneros. No instituto em que ela trabalha, os homens a silenciam e sabotam diariamente. Parecem todos determinados a ir às últimas consequências para atrapalhar sua carreira. Todos menos um. Calvin Evans, o introvertido e brilhante pesquisador idolatrado no instituto, é o único que vê Elizabeth além das aparências e a trata como igual. Contrariando todas as expectativas, ele se apaixona pela inteligência dela, e a química que surge entre eles é avassaladora. Mas a vida é imprevisível como a ciência. Por isso, alguns anos depois, Elizabeth se vê criando a filha pequena com a ajuda apenas de seu cachorro e de uma vizinha e, por um capricho do destino, se torna a maior estrela do programa de televisão mais visto e adorado dos Estados Unidos, Jantar às Seis. Sua abordagem incomum da culinária se mostra revolucionária e ela acaba virando o grande fenômeno da nação. Porém nem todos estão felizes com seu sucesso, porque, no fundo, Elizabeth não está apenas ensinando a cozinhar, mas desafiando as mulheres a pensar – e a transformar seu papel no mundo.

Operação Família (Sarah Morgan):
É tempo de recomeçar! Em clima de férias, conheça uma história inspiradora sobre relações familiares, segundas chances, amadurecimento e autodescobrimento no novo de Sarah Morgan, autora best-seller de Amor em Manhattan. Quem disse que você não pode escolher sua família? Flora Donovan parece estar vivendo um sonho em Nova York, com um emprego que ama e um apartamento só seu em uma das cidades mais adoradas do mundo. Mas seu otimismo esconde um segredo: ela sente uma terrível solidão. Órfã desde criança e criada por uma tia que a via apenas como uma obrigação, nunca sentiu que pertencesse a lugar algum… até conhecer Jack Parker. Ele é a primeira pessoa que a vê de verdade, e Flora está disposta a fazer qualquer coisa para não perder essa chance. A adolescente Izzy Parker está se segurando por um fio. Desde que perdeu a mãe, cuidar do pai e da irmãzinha é a única coisa que a mantém sã. Mas, de repente, quando o pai começa a namorar novamente, até isso é ameaçado. E, para piorar, a intrusa vai acompanhá-los nas férias de família… Agora, Flora não só tem que lidar com uma adolescente bastante hostil, mas deve aprender a viver sob a sombra da esposa perfeita e imortalizada de Jack, Becca, e tudo isso na casa de verão da melhor amiga de Becca. Quanto mais Flora tenta impressioná-los, mais as coisas desandam. Mas talvez seja exatamente do que ela e Izzy precisam para se descobrirem de uma maneira que nunca imaginaram possível.

A Familia Mandible (Lionel Shriver):
Uma guerra fria de escala mundial reestrutura a ordem socioeconômica do planeta, criando novos eixos de poder. A União Europeia se desfaz, a China enfim é alçada ao posto de maior potência global e o longo período de prosperidade dos Estados Unidos chega ao fim. Da noite para o dia, o dólar despenca e, além do valor, perde também seu prestígio: uma nova moeda internacional, o bancor, chega para substituí-lo. Florence Mandible sofre as consequências desse cenário como uma típica representante da classe média. Uma cabeça de repolho passa a custar 20 dólares, o racionamento de água torna-se padrão e o ritual matinal já não inclui mais café – a mudança climática arruinou as safras – nem jornais, já que todos deixaram de existir. Sem escolha a não ser acolher os familiares sob seu teto – parentes que, assim como ela, dependem da herança do saudável patriarca da família, Douglas Mandible, de 97 anos –, Florence logo se torna responsável pela administração de um ecossistema familiar muito frágil, suscetível às mais dramáticas pulsões da natureza humana – como furto, alcoolismo e abandono de incapazes. Em A família Mandible: 2029 – 2047, Shriver narra os percalços de um típico clã norte-americano moderno e, como a guia experiente de um safári humano, conduz o leitor por detalhes muito íntimos da psique de seus personagens. Ambientada em um futuro que já se vê dobrando a esquina, a saga dos Mandible é o retrato de um apocalipse menos catastrófico, mas igualmente perturbador: a completa ruína financeira. 

Humanidade - Uma história otimista do homem (Rutger Bregman):
Se existe uma crença que une a esquerda e a direita, psicólogos e filósofos, pensadores antigos e modernos, é a suposição de que os seres humanos são maus – e ponto final. É uma noção que pode ser vista diariamente nas manchetes dos jornais. De Maquiavel a Hobbes, de Freud a Pinker, essa crença moldou o pensamento ocidental. O ser humano é egoísta por natureza e age, na maioria das vezes, pensando no interesse próprio. Mas... e se isso não for verdade? O best-seller internacional de Rutger Bregman oferece uma nova perspectiva sobre a história da humanidade com o objetivo de provar que estamos “programados” para a bondade, voltados para a cooperação em vez da competição e mais inclinados a confiar em vez de desconfiar uns dos outros. Na verdade, esse instinto tem uma base evolutiva que remonta ao início da história do Homo sapiens. Éramos assim até descobrirmos a agricultura, a propriedade e a competição. Esse é o conceito defendido pelo filósofo Jean Jacques Rousseau, um dos pais do iluminismo. Segundo o francês, o homem nasce livre – é a civilização que lhe coloca correntes… A partir de inúmeras e importantes pesquisas, de uma argumentação revolucionária e convincente e exemplos reais, Bregman nos mostra que acreditar na humanidade, na generosidade e na colaboração entre as pessoas não é uma atitude otimista – é uma postura realista! E tal comportamento tem enormes implicações para a sociedade. Quando pensamos no pior das pessoas, isso traz à tona o que há de pior na política e na economia. Mas, se acreditarmos na bondade e no altruísmo da humanidade, isso formará a base para alcançarmos uma verdadeira mudança na sociedade.

Nove Desconhecidos (Liane Moriarty):
Nove pessoas se reúnem em um spa bem distante da cidade. A quilômetros da civilização, sem carro nem celulares, elas não têm qualquer contato com o mundo exterior. Apenas tempo para pensarem em si mesmas e se conhecerem melhor. Algumas estão lá para perder peso, algumas para tentar recomeçar a vida, outras por razões inconfessáveis até para elas mesmas. No meio de tanto luxo e mimo, sucos e meditação, todos sabem que vão precisar se esforçar nos próximos dez dias. Mas ninguém é capaz de imaginar o tamanho do desafio.
Frances Welty, escritora de romances best-sellers, chega à Tranquillum House com um problema nas costas, um coração partido e um corte no dedo extremamente dolorido. Ela logo fica intrigada com os colegas de retiro — a maioria não parece precisar de fato de um spa. Mas quem mais a deixa curiosa é a diretora. Será que ela tem as respostas que Frances nem sabia que estava procurando? Será que Frances deve colocar suas dúvidas de lado e mergulhar em tudo que o spa tem a oferecer? Ou é melhor fugir enquanto é tempo? Não demora muito para que todos os hóspedes estejam se fazendo esta pergunta.

Ao Paraíso (Hanya Yanagihara):
Da autora do clássico Uma vida pequena, um romance ousado e brilhante sobre amantes, família, perda e a promessa fugaz da utopia, abrangendo três séculos e três versões diferentes do experimento americano. Em uma versão alternativa dos Estados Unidos de 1893, Nova York integra os Estados Livres, onde as pessoas podem amar quem quiserem (pelo menos é o que parece). Um jovem herdeiro de uma família renomada resiste ao noivado com o pretendente escolhido por seu avô, após cair nas graças de um charmoso professor de música com parcos recursos. Em uma Manhattan de 1993, assolada pela epidemia de aids, um jovem havaiano vive com seu companheiro muito mais velho e endinheirado, escondendo sua infância conturbada e a história de seu pai. E, em 2093, num mundo devastado por pandemias e sob um governo autoritário, a neta traumatizada de um cientista poderoso tenta viver sem ele – e solucionar o mistério dos sumiços do marido. Essas três seções se combinam em uma sinfonia fascinante e engenhosa à medida que temas recorrentes se aprofundam e se relacionam: uma casa em Washington Square Park em Greenwich Village; doenças e tratamentos com custos enormes; riqueza e miséria; a oposição entre fracos e fortes; raça; a definição de família e de nação; os perigos da justiça dos poderosos e dos revolucionários; o desejo de encontrar um paraíso terreno e a percepção gradual de que algo do tipo é impossível. O que une tanto os personagens como esses diferentes Estados Unidos é o ajuste de contas com aquilo que nos torna humanos: o medo, o amor, a vergonha, a falta e a solidão. Ao paraíso é um exemplo formidável de técnica literária, mas acima de tudo é um romance genial na forma como aborda as emoções. Sua grande força resulta da percepção de Yanagihara sobre o desejo angustiante de proteger aqueles que amamos – companheiros, amantes, filhos, amigos e até nossos concidadãos – e sobre a dor que sentimos. 
Estes são os livros que quero ler antes que o ano acabe e eu espero muito conseguir.
Beijos
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




.

Colunistas

sq-sample3
Kesy
sq-sample3
Kelly
sq-sample3
Laís

Facebook

Instagram

Lidos 2024

Filmes

Meus Livros

Músicas

Youtube


Arquivos

Mais lidos

Link-me

Meu amor pelos livros
Todas as postagens e fotos são feitas para uso do Meu amor por livros. Quando for postado alguma informação ou foto que não é de autoria do blog, será sinalizado com os devidos créditos. Não faça nenhuma cópia, porque isso é crime federal.
Tecnologia do Blogger.