Ficha Técnica:
Nome Original: The Midnight Library
Autor: Matt Haig
País de Origem: Inglaterra
Tradução: Adriana Fidalgo
Número de Páginas: 308
Ano de Lançamento: 2021
Publicação original: 2021
ISBN13: 978-65-5838-054-2
Editora: Bertrand
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Nome Original: The Midnight Library
Autor: Matt Haig
País de Origem: Inglaterra
Tradução: Adriana Fidalgo
Número de Páginas: 308
Ano de Lançamento: 2021
Publicação original: 2021
ISBN13: 978-65-5838-054-2
Editora: Bertrand
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Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 27º livro lido em 2022 e foi A Biblioteca da Meia-Noite (Matt Haig). Este livro entrou para a lista de melhores do ano de diversos booktubers e blogueiros literários que acompanho e admiro e por esse motivo, fiquei curiosíssima para conferir a leitura e já adianto que ele se tornou um favorito para mim também.
O livro nos traz a Nora, uma mulher que não está vivendo o melhor momento de sua vida. Seu gato é atropelado e ela é demitida. Já melancólica em função de outras circunstâncias, ela decide dar fim a própria vida, mas antes de morrer definitivamente, vai parar em um lugar chamado Biblioteca da Meia Noite, em que há uma quantidade infindável de livros e cada volume é uma possibilidade de vida para ela. Cada decisão que Nora tomou em sua vida está ali e se ela quiser pode retornar para cada momento. Se voltar e se sentir satisfeita, pode continuar naquela vida e não morrer. Se não se sentir feliz, retorna para a Biblioteca podendo escolher outra vida e assim o faz.
O livro nos traz a Nora, uma mulher que não está vivendo o melhor momento de sua vida. Seu gato é atropelado e ela é demitida. Já melancólica em função de outras circunstâncias, ela decide dar fim a própria vida, mas antes de morrer definitivamente, vai parar em um lugar chamado Biblioteca da Meia Noite, em que há uma quantidade infindável de livros e cada volume é uma possibilidade de vida para ela. Cada decisão que Nora tomou em sua vida está ali e se ela quiser pode retornar para cada momento. Se voltar e se sentir satisfeita, pode continuar naquela vida e não morrer. Se não se sentir feliz, retorna para a Biblioteca podendo escolher outra vida e assim o faz.
Entretanto, cada vida que Nora escolhe se torna frustrante e ela retorna para a Biblioteca a cada nova escolha, tornando essa experiência algo ainda mais decepcionante.
O livro faz uma reflexão simples, mas muito intensa sobre as nossas próprias escolhas no decorrer de nossas vidas e do quanto cada pequena decisão pode nos colocar em caminhos distintos e também alterar o caminhar de quem está próximo a nós. Isso me tocou profundamente pois embora eu acredite que sou uma pessoa feliz com todas as decisões que tomei para estar onde estou hoje, as vezes fico pensando como eu estaria se tivesse tomado outras decisões.
Nora tem a oportunidade que todo ser humano já quis ter: voltar ao passado e corrigir aquilo que acreditou ser uma escolha errada e tentar conviver com as consequências de sua nova escolha.
A conclusão do livro é um pouco óbvia, mas, ainda assim, muito comovente porque parece que a todo momento estamos fugindo do óbvio, tentando disfarçar aquilo que está bem nítido na nossa frente e que é fácil resolver e aceitar. Um trecho do livro me levou às lágrimas pela simplicidade e quero compartilhar com vocês:
“É fácil lamentar as vidas que não estamos vivendo. Fácil desejar que tivéssemos desenvolvido outros talentos, dito “sim” para diferentes convites e ofertas. Fácil desejar ter trabalhado mais, amado mais, cuidado melhor das finanças, ter sido mais popular, feito parte de uma banda, ido à Austrália, dito sim para o café, ou frequentado mais daquelas malditas aulas de ioga. Não exige esforço sentir falta dos amigos que não fizemos, do trabalho que não realizamos, das pessoas com quem não nos casamos e dos filhos que não tivemos. Não é difícil se ver através da lente de outras pessoas e desejar que você fosse todas as diferentes versões caleidoscópicas de você que elas queriam que você fosse. É fácil se arrepender e continuar a se arrepender ad infinitum até nosso tempo acabar. Mas não são as vidas que nos arrependemos de não termos vivido que são o problema de verdade. É o arrependimento em si. É o arrependimento que nos faz encolher, murchar e nos sentir como nosso pior inimigo, além de o pior inimigo das outras pessoas.”Muito já foi dito sobre o quanto este livro é intenso e eu só me junto ao grupo de pessoas que o elogiam. O livro é maravilhoso!!!
Eu amei!!!!
Alguns de seus livros publicados no Brasil são:
- Como Parar o Tempo
- Os Humanos
- Biblioteca da Meia-Noite