Oi gente que ama livros, hoje venho responder a Tag dos 50%, que tem como objetivo fazer um balanço sobre as nossas leituras no primeiro semestre de 2020.
O melhor livro que você leu:
Um Milhão de Pequenas Coisas (Jodi Picoult) - O livro nos traz Ruth Jefferson, uma enfermeira obstetra com mais de vinte anos de experiência na área que ama intensamente o que faz. Em um plantão, ela é impedida de cuidar de um recém-nascido pelo simples fato de ser negra. Os pais da criança são supremacistas brancos, pedem para a direção do hospital que ela não toque no seu filho e são atendidos. Porém em um momento em que Ruth está sozinha no berçário, o bebê tem uma parada cardíaca e ela é acusada de não ter feito de tudo para salvar a criança. O livro se desenvolverá sobre a investigação e julgamento de Ruth por isso e questões sérias como raça, privilégios e preconceitos são esmiuçadas dentro da narrativa. O livro é tenso, melancólico, mas tão pertinente que acho que deveria ser lido por todos os seres humanos. Questões de raça são inseridas e explicadas de forma tão didática dentro do enredo que a leitura se torna uma aula cheia de reflexão, em que pessoas como eu precisam apenas abrir o coração e a mente para aprender. Terminei a leitura com o rosto molhado de lágrimas e sem dúvida, se tornou um dos favoritos do ano e da vida.
A melhor continuação que você leu:
Férias nos Hamptons (Sarah Morgan) - Este é o quinto livro da série Para Nova York, com Amor. Comecei a ler essa série em 2018 e apesar da proposta inicial ter sido uma trilogia, já estamos no quinto volume e adianto que se a série tiver 30 livros, eu lerei todos. Esse volume traz a Fliss, uma pequena empresária que possui uma empresa de passeios e cuidados com cachorros com a irmã gêmea Harriet e tudo vai bem, até que ela vê o ex-marido, Seth, na esquina da sua empresa. Apesar de eles não se falarem há 10 anos, ela se sente abalada e decide se afastar, aproveitando o fato de que sua avó precisa de ajuda após um acidente doméstico. A avó mora nos Hamptons, região litorânea de Nova York e quando Fliss chega lá, encontra Seth e se passa pela irmã para evitar conversar sobre o passado e fica óbvio para ele que ela só está fugindo mais uma vez. O livro revisita discretamente os protagonistas dos volumes anteriores da série e esse reencontro é sempre bem-vindo, mas em momento algum, Fliss e Seth perdem o protagonismo e são personagens adoráveis, ainda que muito diferentes um do outro. Terminei a leitura muito satisfeita com o livro, que foi tudo o que eu precisava no momento: leitura romântica, divertida e com um casal que levou todo o enredo com intensidade e consistência.
Férias nos Hamptons (Sarah Morgan) - Este é o quinto livro da série Para Nova York, com Amor. Comecei a ler essa série em 2018 e apesar da proposta inicial ter sido uma trilogia, já estamos no quinto volume e adianto que se a série tiver 30 livros, eu lerei todos. Esse volume traz a Fliss, uma pequena empresária que possui uma empresa de passeios e cuidados com cachorros com a irmã gêmea Harriet e tudo vai bem, até que ela vê o ex-marido, Seth, na esquina da sua empresa. Apesar de eles não se falarem há 10 anos, ela se sente abalada e decide se afastar, aproveitando o fato de que sua avó precisa de ajuda após um acidente doméstico. A avó mora nos Hamptons, região litorânea de Nova York e quando Fliss chega lá, encontra Seth e se passa pela irmã para evitar conversar sobre o passado e fica óbvio para ele que ela só está fugindo mais uma vez. O livro revisita discretamente os protagonistas dos volumes anteriores da série e esse reencontro é sempre bem-vindo, mas em momento algum, Fliss e Seth perdem o protagonismo e são personagens adoráveis, ainda que muito diferentes um do outro. Terminei a leitura muito satisfeita com o livro, que foi tudo o que eu precisava no momento: leitura romântica, divertida e com um casal que levou todo o enredo com intensidade e consistência.
Algum lançamento do primeiro semestre que você ainda não leu, mas quer muito:
Malibu Renasce (Taylor Jenkins Reid) - Eu faço parte do time que quer ler qualquer coisa que tenha sido escrito pela autora e sendo assim, seu último lançamento aqui no Brasil já me instigou e estou louca pra ler.
Sinopse: Os quatro filhos de Mick Riva são conhecidos e admirados por toda Malibu. Mas não só pelo pai famoso. A cada ano os quatro dão uma festa épica para comemorar o fim do verão — e a de 1983 promete. Ela dura apenas algumas horas, mas é suficiente para mudar a vida deles para sempre. Malibu, agosto de 1983. É o dia da festa anual de Nina Riva, e todos anseiam pelo cair da noite e por toda a emoção que ela promete trazer. A pessoa menos interessada no evento é Nina, que nunca gostou de ser o centro das atenções e acabou de ter o fim do relacionamento com um tenista profissional totalmente explorado pela mídia. Talvez Hud também esteja tenso, pois precisa admitir para o irmão algo que tem mantido em segredo por tempo demais, e parece que esse é o momento. Jay está contando os minutos, pois não vê a hora de encontrar uma menina que não sai de sua cabeça. E Kit também tem seus segredos — e convidado — especiais. Até a meia-noite, a festa estará completamente fora de controle. O álcool vai fluir, a música vai tocar e segredos acumulados ao longo de gerações vão voltar para assombrar todos — até as primeiras horas do dia, quando a primeira faísca surgir e a mansão Riva for totalmente consumida pelas chamas.
O livro mais aguardado do segundo semestre:
Grown Ups (Marian Keyes) - Não existe a menor expectativa que o livro seja publicado no Brasil ainda esse ano, mas como a esperança é a última que morre, eu estou apostando que virá e assim, é o que eu mais desejo ler no próximo semestre.
Sinopse: (tradução livre) Os Caseys são uma família glamorosa. Johnny Casey e seus dois irmãos Ed e Liam têm lindas e talentosas esposas e todo o tempo livre é vivido juntos: festas de aniversário, feriados santos e fins de semana prolongados. Eles acreditam que são a família mais feliz do mundo, até que Cara sofre um acidente, perde o seu filtro mental e começa a falar mais do que deve. Um comentário descuidado na festa de aniversário de Johnny, com toda a família presente, faz Cara revelar todos os seus segredos. Então chega o momento em que eles se perguntam se já não está na hora de todos começarem a crescer.
Grown Ups (Marian Keyes) - Não existe a menor expectativa que o livro seja publicado no Brasil ainda esse ano, mas como a esperança é a última que morre, eu estou apostando que virá e assim, é o que eu mais desejo ler no próximo semestre.
Sinopse: (tradução livre) Os Caseys são uma família glamorosa. Johnny Casey e seus dois irmãos Ed e Liam têm lindas e talentosas esposas e todo o tempo livre é vivido juntos: festas de aniversário, feriados santos e fins de semana prolongados. Eles acreditam que são a família mais feliz do mundo, até que Cara sofre um acidente, perde o seu filtro mental e começa a falar mais do que deve. Um comentário descuidado na festa de aniversário de Johnny, com toda a família presente, faz Cara revelar todos os seus segredos. Então chega o momento em que eles se perguntam se já não está na hora de todos começarem a crescer.
O livro que mais te decepcionou esse ano:
My Brother’s Name is Jessica (John Boyne): com muita dor no coração, tenho que colocar um livro do John Boyne em uma categoria negativa e tudo isso não se deve apenas a minha expectativa para com qualquer trabalho do Boyne, mas com o fato do livro ser problemático em aspectos muito importantes dentro da comunidade LGBTQ+. O livro nos traz o Sam, um menino de 13 anos que está vivendo uma situação peculiar em sua vida. Desde sempre, Sam viu no seu irmão Jason o modelo de ser humano perfeito. Sempre ouviu as histórias que os pais contavam sobre o quanto Jason queria ter um irmão e o quanto ele se doou para o pequeno quando ele nasceu. Toda a infância de Sam é marcada por momentos muito positivos na relação com Jason e sem dúvida, ele é o seu ponto de conforto, acolhimento e segurança dentro de casa enquanto os pais estão ocupados com suas próprias carreiras. A mãe em especial por ser política e ter grande popularidade, com a previsão de se tornar a primeira ministra da Inglaterra. Minha decepção com o livro veio pelo autor colocar a dificuldade de Sam como protagonista do enredo e isso é um pouco absurdo porque quem não está vivendo a transição de gênero – me perdoem se eu não estiver usando o termo correto – não precisa se sentir constrangido pela sociedade hétero, normativa e binária em que vivemos. A dificuldade não é da pessoa ou do familiar que tem alguém trans no seu meio familiar ou de convívio e a sua posição precisa ser apenas de apoio e acolhimento. O autor insere situações em que Sam é hostilizado na escola por ser irmão de uma menina trans, mas nem de longe, essa situação é maior que a de Jessica, nome que Jason escolhe para si. Embora a própria sociedade não permita que aceitemos o outro diferente de nós, nosso desconforto com isso, originado sem dúvida por ignorância e falta de empatia, não deve ser o foco da circunstância.
My Brother’s Name is Jessica (John Boyne): com muita dor no coração, tenho que colocar um livro do John Boyne em uma categoria negativa e tudo isso não se deve apenas a minha expectativa para com qualquer trabalho do Boyne, mas com o fato do livro ser problemático em aspectos muito importantes dentro da comunidade LGBTQ+. O livro nos traz o Sam, um menino de 13 anos que está vivendo uma situação peculiar em sua vida. Desde sempre, Sam viu no seu irmão Jason o modelo de ser humano perfeito. Sempre ouviu as histórias que os pais contavam sobre o quanto Jason queria ter um irmão e o quanto ele se doou para o pequeno quando ele nasceu. Toda a infância de Sam é marcada por momentos muito positivos na relação com Jason e sem dúvida, ele é o seu ponto de conforto, acolhimento e segurança dentro de casa enquanto os pais estão ocupados com suas próprias carreiras. A mãe em especial por ser política e ter grande popularidade, com a previsão de se tornar a primeira ministra da Inglaterra. Minha decepção com o livro veio pelo autor colocar a dificuldade de Sam como protagonista do enredo e isso é um pouco absurdo porque quem não está vivendo a transição de gênero – me perdoem se eu não estiver usando o termo correto – não precisa se sentir constrangido pela sociedade hétero, normativa e binária em que vivemos. A dificuldade não é da pessoa ou do familiar que tem alguém trans no seu meio familiar ou de convívio e a sua posição precisa ser apenas de apoio e acolhimento. O autor insere situações em que Sam é hostilizado na escola por ser irmão de uma menina trans, mas nem de longe, essa situação é maior que a de Jessica, nome que Jason escolhe para si. Embora a própria sociedade não permita que aceitemos o outro diferente de nós, nosso desconforto com isso, originado sem dúvida por ignorância e falta de empatia, não deve ser o foco da circunstância.
O livro que mais te surpreendeu esse ano:
A Claridade lá Fora (Martha Medeiros): O livro nos traz Ligia, uma mulher distinta que vive com o marido Nuno no litoral do Rio Grande do Sul depois de ambos viverem aventuras interessantes na vida. Conheceram-se em Paris e com o melhor amigo do casal, Jêrome, colecionaram muitas histórias para contar. O livro começa com Nuno recebendo um diagnóstico melancólico sobre sua saúde e após isso, conhecemos a fundo a personalidade da nossa protagonista e suas interações com os personagens ao seu redor. O livro tem uma reviravolta muito bem construída. Em dado momento da história acreditei saber qual era o segredo que tirava a paz de Ligia e movimentava a trama, mas quando de verdade esse segredo foi contado, percebi o quanto a mente humana pode ser complexa e egoísta. Eu parei de ler no meio do trecho em que verdades são reveladas e fiquei olhando para o nada porque na verdade, a autora deixou pistas ao longo do enredo, mas em momento algum desconfiei do que era. A leitura foi visceral, intensa, forte e inesquecível. Eu me envolvi com a história de um jeito que fiquei por horas pensando nos personagens após ter concluída a leitura e sei que por muito tempo, ainda carregarei essa leitura no coração e na mente, me sentindo privilegiada por ter tido a oportunidade de ler algo tão bem escrito e original.
Novo autor favorito (que lançou seu primeiro livro nesse semestre, ou que você conheceu recentemente):
Ken Follet. Apesar de ser um autor muito popular com muitos livros vendidos e adaptados para produções audiovisuais pelo mundo, eu só conheci sua escrita em 2021 e já quero ler tudo o que ele publicou. Minha primeira experiência com o autor foi em Queda de Gigantes e fiquei maravilhada com sua escrita. Kenneth Martin Follett é um escritor formado em Filosofia pela University College, de Londres. Seu primeiro best seller foi O Buraco da Agulha, vencedor do Edgar Award como melhor romance de 1978. Encorajado pela excelente recepção, escreveu nos anos seguintes uma sequência de sucessos. O tema primordial de seus livros é a ação de espionagem e de guerra, com ritmo rápido que tende a prender até mesmo os leitores mais casuais. Seus livros regularmente dão origem a séries televisivas e filmes, caso de O Buraco da Agulha e A Chave de Rebeca. Em 1989 lançou o seu livro de maior sucesso, Os Pilares da Terra que foge à regra dos seus temas usuais, por se tratar de um romance histórico passado na idade média europeia; ironicamente o livro não foi um grande sucesso na altura do seu lançamento, apenas ganhando popularidade ao longo da década de noventa, quando entrava regularmente nos mais diversos círculos e clubes de leitura graças à propaganda boca-a-boca.
Ken Follet. Apesar de ser um autor muito popular com muitos livros vendidos e adaptados para produções audiovisuais pelo mundo, eu só conheci sua escrita em 2021 e já quero ler tudo o que ele publicou. Minha primeira experiência com o autor foi em Queda de Gigantes e fiquei maravilhada com sua escrita. Kenneth Martin Follett é um escritor formado em Filosofia pela University College, de Londres. Seu primeiro best seller foi O Buraco da Agulha, vencedor do Edgar Award como melhor romance de 1978. Encorajado pela excelente recepção, escreveu nos anos seguintes uma sequência de sucessos. O tema primordial de seus livros é a ação de espionagem e de guerra, com ritmo rápido que tende a prender até mesmo os leitores mais casuais. Seus livros regularmente dão origem a séries televisivas e filmes, caso de O Buraco da Agulha e A Chave de Rebeca. Em 1989 lançou o seu livro de maior sucesso, Os Pilares da Terra que foge à regra dos seus temas usuais, por se tratar de um romance histórico passado na idade média europeia; ironicamente o livro não foi um grande sucesso na altura do seu lançamento, apenas ganhando popularidade ao longo da década de noventa, quando entrava regularmente nos mais diversos círculos e clubes de leitura graças à propaganda boca-a-boca.
Um livro que te fez chorar nesse primeiro semestre:
Amigas Para Sempre (Kristin Hannah): O livro nos traz duas protagonistas, Tully Hart e Kate Mularkey. A primeira é linda, alegre, popular e invejada por todos, mas vive uma realidade angustiante dentro de casa. A mãe viciada em drogas é completamente relapsa, deixando a filha por longos períodos aos cuidados da avó. Já a segunda tinha uma família tradicional, carinhosa e muito bem estruturada. O caminho das duas meninas se unem quando ambas têm 14 anos e se conhecem no ponto do ônibus escolar. Sem amigos e pouco popular, Kate encontra em Tully a oportunidade de ser amiga de alguém interessante e Tully encontra acolhimento em Kate, após ter sido vítima de algo muito violento. A partir dali, as duas seguem amigas e confidentes, Tully é praticamente adotada pela família de Kate e o relacionamento delas passa a ser mais intenso do que se fossem irmãs. O livro tem um final muito melancólico e foi impossível para mim não chorar de soluçar com a conclusão desta história de amizade. Fiquei extremamente comovida com o final que a autora deu para as duas amigas e embora eu desejasse que fosse diferente, não consegui segurar as lágrimas. Essa minha reação me fez questionar muito nossas impressões diante de uma leitura assim. Muitas vezes me sinto compelida a dizer que o livro foi ótimo porque conseguiu me emocionar e me fazer chorar. Neste livro, consegui perceber os artifícios da autora para fazer o leitor se debulhar em lágrimas e apesar de ter chorado, isso me incomodou um pouco porque o livro conta a história de uma amizade que nem sempre foi saudável, em que uma das partes era muitas vezes abusiva e tóxica, enquanto a outra não encontrava forças para fazer valer sua voz e postura.
Amigas Para Sempre (Kristin Hannah): O livro nos traz duas protagonistas, Tully Hart e Kate Mularkey. A primeira é linda, alegre, popular e invejada por todos, mas vive uma realidade angustiante dentro de casa. A mãe viciada em drogas é completamente relapsa, deixando a filha por longos períodos aos cuidados da avó. Já a segunda tinha uma família tradicional, carinhosa e muito bem estruturada. O caminho das duas meninas se unem quando ambas têm 14 anos e se conhecem no ponto do ônibus escolar. Sem amigos e pouco popular, Kate encontra em Tully a oportunidade de ser amiga de alguém interessante e Tully encontra acolhimento em Kate, após ter sido vítima de algo muito violento. A partir dali, as duas seguem amigas e confidentes, Tully é praticamente adotada pela família de Kate e o relacionamento delas passa a ser mais intenso do que se fossem irmãs. O livro tem um final muito melancólico e foi impossível para mim não chorar de soluçar com a conclusão desta história de amizade. Fiquei extremamente comovida com o final que a autora deu para as duas amigas e embora eu desejasse que fosse diferente, não consegui segurar as lágrimas. Essa minha reação me fez questionar muito nossas impressões diante de uma leitura assim. Muitas vezes me sinto compelida a dizer que o livro foi ótimo porque conseguiu me emocionar e me fazer chorar. Neste livro, consegui perceber os artifícios da autora para fazer o leitor se debulhar em lágrimas e apesar de ter chorado, isso me incomodou um pouco porque o livro conta a história de uma amizade que nem sempre foi saudável, em que uma das partes era muitas vezes abusiva e tóxica, enquanto a outra não encontrava forças para fazer valer sua voz e postura.
Um livro que te deixou feliz nesse primeiro semestre:
Sem Lógica para o Amor (Tracey Garvis Graves): O livro nos traz a Anikka, uma mulher com algumas peculiaridades. Ela é sistemática, tem pouca habilidade social e grande incapacidade de sentir empatia. Ainda assim, é extremamente inteligente e depois que o pai a ensinou a jogar xadrez, encontrou no jogo uma forma de organizar seus pensamentos e se sentir confortável em um mundo com tantos imprevistos e contratempos. Sempre protegida pela família, um turbilhão de situações a confrontam ao ir para a faculdade, de modo que em poucos dias e passando por muitos constrangimentos, ela decide desistir e pede aos pais para buscá-la. Porém, em uma última tentativa de socializar, ela vai com a amiga Janice ao centro estudantil da universidade, descobre o Clube de Xadrez e na sequência, conhece Jonathan, por quem se apaixona e começam um relacionamento, mas algo acontece e eles se separam. A curiosidade nos instiga a não parar de ler porque queremos saber o que separou Anikka de Jonathan. Quando descobrimos, nosso coração se quebra em um milhão de pedacinhos e isso ainda não é tudo. As páginas finais nos reservam uma reviravolta tensa em que a protagonista terá que estar à frente de decisões seríssimas em que não poderá contar com a presença da melhor amiga ou da família para fazer o que acredita ser o certo, o que está alinhado com um evento que mobilizou o mundo e colocou os Estados Unidos no foco de todas as notícias mundiais.
Sem Lógica para o Amor (Tracey Garvis Graves): O livro nos traz a Anikka, uma mulher com algumas peculiaridades. Ela é sistemática, tem pouca habilidade social e grande incapacidade de sentir empatia. Ainda assim, é extremamente inteligente e depois que o pai a ensinou a jogar xadrez, encontrou no jogo uma forma de organizar seus pensamentos e se sentir confortável em um mundo com tantos imprevistos e contratempos. Sempre protegida pela família, um turbilhão de situações a confrontam ao ir para a faculdade, de modo que em poucos dias e passando por muitos constrangimentos, ela decide desistir e pede aos pais para buscá-la. Porém, em uma última tentativa de socializar, ela vai com a amiga Janice ao centro estudantil da universidade, descobre o Clube de Xadrez e na sequência, conhece Jonathan, por quem se apaixona e começam um relacionamento, mas algo acontece e eles se separam. A curiosidade nos instiga a não parar de ler porque queremos saber o que separou Anikka de Jonathan. Quando descobrimos, nosso coração se quebra em um milhão de pedacinhos e isso ainda não é tudo. As páginas finais nos reservam uma reviravolta tensa em que a protagonista terá que estar à frente de decisões seríssimas em que não poderá contar com a presença da melhor amiga ou da família para fazer o que acredita ser o certo, o que está alinhado com um evento que mobilizou o mundo e colocou os Estados Unidos no foco de todas as notícias mundiais.
Sua resenha favorita desse primeiro semestre:
Depois que tudo acabou (Jennifer Brown): Este foi o meu primeiro livro favorito em 2021 e eu gostei demais da forma como consegui falar da experiência de leitura. O livro nos traz Jersei, uma adolescente que vive tranquila com a mãe, a irmã menor e o padrasto. A região em que eles moram é caminho de tornados e tempestades fortíssimas e apesar da maioria das casas ter abrigo para esses infortúnios e a cidade estar relativamente preparada para isso, Jersei nunca presenciou nada parecido e por isso, as tempestades intensas que acontecem por lá nunca a amedrontaram. Ainda assim, ela sabe que quando o alarme de perigo toca pela cidade, sua obrigação é deixar tudo e se refugiar no porão, o que acontece em uma tarde quando sua mãe leva a irmãzinha para a aula de dança e seu padrasto está no trabalho. Jersei espera no porão e de lá ouve os barulhos assustadores da tempestade. Quando ela sai do porão, não tem mais uma casa, assim como a grande maioria da sua vizinhança. O tornado varreu seu bairro e parte da cidade e ela entende o que é perder tudo aos dezesseis anos. Apesar da temática melancólica e intensa, a escrita da autora é fluida e nos faz avanças as páginas com velocidade porque queremos saber como Jersei conseguirá vencer toda a realidade dura que se abateu sobre ela. Embora em alguns momentos ela nos irrite com sua imaturidade, é um exercício constante de empatia tentar nos colocar em seu lugar e entender o quanto seu sofrimento é imensurável. As lembranças da irmã que a via como exemplo destroem seu coração e todas as vezes que a mãe foi extremamente carinhosa e presente em sua vida só fazem sua dor aumentar. Resenha completa AQUI.
Depois que tudo acabou (Jennifer Brown): Este foi o meu primeiro livro favorito em 2021 e eu gostei demais da forma como consegui falar da experiência de leitura. O livro nos traz Jersei, uma adolescente que vive tranquila com a mãe, a irmã menor e o padrasto. A região em que eles moram é caminho de tornados e tempestades fortíssimas e apesar da maioria das casas ter abrigo para esses infortúnios e a cidade estar relativamente preparada para isso, Jersei nunca presenciou nada parecido e por isso, as tempestades intensas que acontecem por lá nunca a amedrontaram. Ainda assim, ela sabe que quando o alarme de perigo toca pela cidade, sua obrigação é deixar tudo e se refugiar no porão, o que acontece em uma tarde quando sua mãe leva a irmãzinha para a aula de dança e seu padrasto está no trabalho. Jersei espera no porão e de lá ouve os barulhos assustadores da tempestade. Quando ela sai do porão, não tem mais uma casa, assim como a grande maioria da sua vizinhança. O tornado varreu seu bairro e parte da cidade e ela entende o que é perder tudo aos dezesseis anos. Apesar da temática melancólica e intensa, a escrita da autora é fluida e nos faz avanças as páginas com velocidade porque queremos saber como Jersei conseguirá vencer toda a realidade dura que se abateu sobre ela. Embora em alguns momentos ela nos irrite com sua imaturidade, é um exercício constante de empatia tentar nos colocar em seu lugar e entender o quanto seu sofrimento é imensurável. As lembranças da irmã que a via como exemplo destroem seu coração e todas as vezes que a mãe foi extremamente carinhosa e presente em sua vida só fazem sua dor aumentar. Resenha completa AQUI.
O livro mais bonito que você comprou ou ganhou esse ano:
O Poderoso Chefão (Mario Puzo): Que edição linda gente, só vendo pessoalmente para vocês entenderem do que estou falando. O livro nos traz o carismático, mas criminoso Don Vito Corleone, chefe de uma das máfias atuantes em Nova York. O livro começa na festa do casamento de sua filha Connie com Carlo e é nesse evento que temos um apanhado geral dos outros personagens importantes, os irmãos de Connie: Michael, Sonny e Fredo. Todos muito amados pelo pai, mas extremamente diferentes entre si. Nesse evento também conhecemos alguns “afilhados” de Don Corleone, homens que ele ajudou e espera lealdade eterna. Favores são feitos e o pagamento de cada um deles se faz com algo muito mais precioso. O livro tem uma série de pequenos acontecimentos, onde pessoas são prejudicadas e terminam desamparadas pela sociedade e pelo sistema jurídico. Tais personagens aparentemente não possuem nenhuma relação, mas logo descobrimos que todos os envolvidos possuem algo em comum, o padrinho, Don Corleone.
O Poderoso Chefão (Mario Puzo): Que edição linda gente, só vendo pessoalmente para vocês entenderem do que estou falando. O livro nos traz o carismático, mas criminoso Don Vito Corleone, chefe de uma das máfias atuantes em Nova York. O livro começa na festa do casamento de sua filha Connie com Carlo e é nesse evento que temos um apanhado geral dos outros personagens importantes, os irmãos de Connie: Michael, Sonny e Fredo. Todos muito amados pelo pai, mas extremamente diferentes entre si. Nesse evento também conhecemos alguns “afilhados” de Don Corleone, homens que ele ajudou e espera lealdade eterna. Favores são feitos e o pagamento de cada um deles se faz com algo muito mais precioso. O livro tem uma série de pequenos acontecimentos, onde pessoas são prejudicadas e terminam desamparadas pela sociedade e pelo sistema jurídico. Tais personagens aparentemente não possuem nenhuma relação, mas logo descobrimos que todos os envolvidos possuem algo em comum, o padrinho, Don Corleone.
Quais livros você precisa ou quer muito ler até o final do ano?
- Os e-mails de Molly (Holly Denham)
- Incidente em Antares (Erico Verissimo)
- Prove (Ariane Fonseca)
- Apenas Respire (Susan Wiggs)
Enfim, esse foi o resumo do meu semestre literário. Como foi o primeiro semestre de leituras para vocês? Deixem nos comentários porque vou adorar conferir.
Beijos
Oi Ivi.
ResponderExcluirAdorei as respostas da sua tag. Dos livros que você citou eu li apenas O Poderoso Chefão e foi uma das minhas leituras favoritas deste ano. Tenho muita vontade de começar a série Para Nova York. Eu tenho os três primeiros livros, mas sempre fico adicionando outros livros na frente. Vou dar prioridade para eles logo.
Bjos