Vem Aí Book Tag - Parte 1

quarta-feira, 25 de novembro de 2020


Oi gente que ama livros, hoje venho com a Vem Aí Book Tag, uma das tags literárias mais divertidas que trouxe para o blog, criada pelo Geek Freak e Abdução Literária. Como a tag é imensa, a dividirei em duas partes.

Vamos conferir?

1. Sem a menor condição de ir: um livro que você quer muito, mas está caro.

Li o e-book de O Chá do Amor (Jennifer Udonela) este ano e amei intensamente, se tornou o romance de época que mais amei na vida, porém a edição física está fora de catálogo nas livrarias comerciais e na Estante Virtual é vendido pela bagatela de R$ 165,00. Desejo ter o livro na minha estante, mas me falta coragem e dinheiro para pagar esse valor. O livro nos traz a Fiona, uma jovem de 17 anos na Inglaterra de 1888. Ela é a filha mais velha de uma humilde família. O pai trabalha nas docas, é um membro ativo de trabalhadores que pedem a sindicalização para que o trabalhador não seja explorado pelas grandes fábricas e exista o mínimo de segurança na execução das tarefas. Fiona trabalha em uma fábrica de chá e sonha ter a própria loja de chá com o namorado Joe e conseguir alguma mobilidade social naquela realidade. Joe e Fiona são apaixonados, sonham uma vida melhor para o futuro e trabalham duramente para que estes sonhos se realizem. Contemporânea a realidade de Fiona e Joe, a região em que eles moram sofre com um assassino em série que tem como alvo mulheres em situação de prostituição. Em poucas páginas entendemos que este assassino é o popular Jack Estripador, um assassino da vida real que assombrou esta região e nunca foi identificado. A inserção deste detalhe a princípio parece querer apenas nos ambientar no recorte histórico em que a trama acontece, mas no final do livro entendemos que algo mais importante está ligado ao fato.

2. Não veio: um livro que você tinha muita expectativa, mas te decepcionou

Foi Virgin River – Um Lugar Para Sonhar (Robyn Carr). Este livro foi adaptado para uma série da Netflix que assisti antes de ler o livro e amei a série, porém o livro ficou bem aquém da minha expectativa, já que eu esperava encontrar nas páginas, o que encontrei na tela: desenvolvimento de personagens, uma protagonista forte e histórias paralelas envolventes, mas não há nada disso. O livro traz a Mel, uma enfermeira com especialização em partos contratada para trabalhar em um vilarejo chamado Virgin River, ao norte da Califórnia. Além do salário, foi prometida estadia em uma linda cabana no campo para Mel, porém quando ela chega a cidade após um contratempo na estrada, a linda cabana está imunda, caindo aos pedaços e impossível de ser habitada. Cansada e com fome, Mel vai parar no bar do Jack, um veterano da guerra do Iraque e se tornam amigos. Mel é uma personagem interessante, mas pouco aprofundada. Sabemos logo a motivação da sua fuga para o pequeno vilarejo e torcemos para que tudo dê certo. Jack é um homem que traz uma bagagem emocional forte em função da guerra e por isso, tenta não se envolver emocionalmente com ninguém. O casal é interessante, mas pouco convincente no livro.

3. Vem aí ou não vem essa porra?: um livro encalhado que você está enrolando pra ler

A Assinatura de Todas as Coisas (Elizabeth Gilberth) é escrito por uma das minhas autoras favoritas, mas como tenho outros livros da autora na estante que ainda não encarei, esse me desanima um pouco por ser um calhamaço.
Sinopse: Escritora que atraiu milhões de leitores no mundo inteiro, Elizabeth Gilbert mergulha na ficção, em A assinatura de todas as coisas, para narrar a surpreendente história de uma mulher à frente de seu tempo, determinada a desvendar não só os mais íntimos segredos da natureza, mas também do amor. Alma Whittaker nasceu na virada dos anos 1800, nos Estados Unidos, filha de um ambicioso botânico que construiu por conta própria uma das maiores fortunas da Filadélfia. Curiosa desde criança e instruída com rigor pela mãe holandesa, ela abraça aos poucos a mesma devoção do pai e se dedica sozinha ao estudo das ciências naturais, mas algo falta em sua vida. Desiludida no amor, reservada e solitária, Alma conhece um jovem sonhador, exímio desenhista de orquídeas que, assim como ela, é fascinado pelo mundo ao seu redor. Esse é o início de uma intricada e trágica relação que a levará até os confins da Terra para descobrir não apenas algo sobre ele, mas sobre sua própria natureza. A partir de uma pesquisa minuciosa, com uma escrita fluente e cativante, Elizabeth Gilbert desfila personagens inesquecíveis: missionários, abolicionistas e aventureiros; gênios e loucos, sonhadores e excêntricos. Ao transportar o leitor para outra época e outras culturas, ela o faz descobrir, assim como Alma, os segredos que a aguardam nos confins desse mundo inexplorado.

4. Não quero ir: um livro que você tem receio de ler
O Peso do Pássaro Morto (Aline Bei). Este livro entra e sai da minha lista de leitura e isso acontece porque já li elogios generosos para a obra, mas também li e ouvi que o livro precisa de  preparo emocional para ser digerido e  não sei se o possuo. 
Sinopse: Livro vencedor do “Prêmio São Paulo de Literatura 2018” na categoria “Melhor Romance de Autor Estreante com Menos de 40 anos”. A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim “O peso do pássaro morto”, romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que tenta com todas as forças não coincidir apenas com a dor de que é feita.





5. Por favor não vem: um livro que vivem recomendando, mas você se recusa a ler

Se eu ganhasse R$ 1,00 cada vez que alguém me diz que Corte de Névoa e Fúria (Sarah J. Maas) é melhor que o primeiro livro da série que li e achei bem mais ou menos, eu pagaria para a autora escrever um romance com representatividade de verdade. Sempre que digo que não gostei do primeiro livro, sai alguém de um buraco para me dizer que se eu ler o segundo livro, vou amar e seguir com a série, mas realmente, não quero e não vou ler.
Sinopse: O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro. Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.

6. Será que eu vou?: um calhamaço que você sabe que vai gostar, mas tem preguiça de começar

Faz tempo que perdi o medo dos calhamaços, até os prefiro, mas Queda de Gigantes (Ken Follet) me intimida por outro motivo: todo mundo ama e tenho medo de não absorver a história ao ponto de amar !! Ainda assim, a vontade de conhecer a escrita do autor é grande, até maior que seus livros.
Sinopse: Queda de gigantes é o primeiro romance da trilogia que segue o destino de cinco famílias durante a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa. Aos 13 anos de idade, Billy Williams entra em um mundo de homens nos poços de mineração de Gales. Gus Dewar, um estudante de direito norte-americano sem sorte no amor, encontra uma carreira nova e surpreendente. Dois irmãos órfãos russos, Grigori e Lev Peshkov, embarcam em caminhos radicalmente diferentes separados por metade do mundo quando seus planos de emigrar para os Estados Unidos falham por causa da guerra e da revolução. Estes e muitos outros personagens têm suas vidas intimamente entrelaçadas em uma saga que se desdobra em drama intrigante e complexo. Queda de gigantes vai de Washington à São Petersburgo, da sujeira e do perigo de uma mina de carvão aos candelabros brilhantes de um palácio, dos corredores do poder para os quartos dos poderosos. Como sempre acontece com Ken Follett, o contexto histórico pesquisado é brilhante e a ação processada em movimentos rápidos. Os personagens são ricos em nuances e emoção. Está nascendo um novo clássico.

7. Queria que viesse: um livro que deveria ter continuação ou mais páginas, de tão bom

A Filha Ideal (Aione Simões) foi publicada como uma novela e por isso, é uma história mais enxuta, mas queria muito que tivesse uma sequência ou ao menos um epílogo. O livro nos traz Yasmin, uma jovem que desde criança conheceu o mundo da fama através da música. Liderou as paradas de sucesso, fidelizou uma legião apaixonada de fãs e sua carreira consolidou o título de “filha ideal” uma vez que ela concentrava em sua vida qualidades que muitos julgavam como as que poderiam definir uma boa moça, dentro e fora dos palcos. Discreta, comportada, sempre acompanhada do pai, que através dela fundou e prosperou com uma empresa no show business. O livro começa com o pai sofrendo por um péssimo investimento, tendo apenas Yasmin em sua carteira de clientes para manter sua empresa e seu padrão de vida, mas neste momento Yasmin quer dar uma guinada em sua carreira. Ela já não se identifica com as características que a colocaram no topo do sucesso e acredita que mesmo ressignificando seu talento, ainda pode ser amada por seu público, mas está presa a um contrato milionário que garante a estabilidade do seu pai e a mantêm no mesmo lugar de sempre.

8. Não deveria vir aí: uma continuação desnecessária

Depois de você (Jojo Moyes). Sou eterna defensora e adoradora do livro Como eu Era Antes de Você, porém, na minha opinião a continuação desta história foi um grande desperdício de árvores.
Sinopse: Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Como eu era antes de você conta a história do relacionamento entre Will Traynor e Louisa Clark, cujo fim trágico deixou de coração apertado os milhares de fãs da autora Jojo Moyes. Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la. Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e entra para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de incentivá-la a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.

9. Vem aí: sua próxima leitura

Dez Coisas que eu amo em você (Julia Quinn). Este livro está na estante desde o lançamento e até agora não consegui colocar na lista de leitura, mas já decidi que será minha próxima aventura com a autora que amo tanto.
Sinopse: Annabel Winslow está em uma grande enrascada. Ela acabou de chegar a Londres para participar de sua primeira temporada e já chamou a atenção do conde de Newbury, que está atrás de uma mulher que lhe garanta um herdeiro. Com seus quadris largos, Annabel parece especialmente fértil, o que faz dela a candidata ideal. O problema é que o conde tem no mínimo 75 anos e ainda por cima é um grosseirão inveterado. Certamente ela não tem nenhuma vontade de se casar com ele, mas sente que não tem escolha. Seu pai morreu há pouco tempo e deixou a família inteira, incluindo os sete irmãos e a mãe de Annabel, praticamente na miséria. Durante uma festa, ela conhece Sebastian Grey, o charmoso sobrinho do conde e de repente se vê cortejada não apenas pelo velho assanhado, mas também pelo irresistível e misterioso jovem. Agora ela precisa decidir entre se casar com um homem que acha repugnante e com isso garantir o futuro de sua família ou seguir o próprio coração, dando a si mesma a chance de um final feliz.

Essa foi a primeira parte de uma das tags mais divertidas que já respondi no blog. Quais seriam as suas respostas para essas questões? Deixe nos comentários porque vou adorar conferir.

Beijos
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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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