Exibindo Livros Book Tag - parte 2

quarta-feira, 7 de abril de 2021


Oi gente que ama livros, hoje venho com a segunda parte da Exibindo Livros Book Tag que tem como objetivo expor as edições diferentonas e preferidas da minha estante.

Vamos conferir?

5. Na estante fica uma beleza: um livro com uma lombada maravilhosa

A lombada desse livro pode parecer comum em uma primeira vista, mas reparem que o livro Duna (Frank Hebert) na edição da editora Aleph pode ficar em qualquer posição e ainda assim, é possível ler o seu nome porque a tipografia das letras impede qualquer confusão. Apesar de ser um calhamaço, será uma das minhas próximas leituras.
Sinopse: A vida do jovem Paul Atreides está prestes a mudar radicalmente. Após a visita de uma mulher misteriosa, ele é obrigado a deixar seu planeta natal para sobreviver ao ambiente árido e severo de Arrakis, o Planeta Deserto. Envolvido numa intrincada teia política e religiosa, Paul divide-se entre as obrigações de herdeiro e seu treinamento nas doutrinas secretas de uma antiga irmandade, que vê nele a esperança de realização de um plano urdido há séculos. Ecos de profecias ancestrais também o cercam entre os nativos de Arrakis. Seria ele o eleito que tornaria viáveis seus sonhos e planos ocultos? Ao lado das trilogias Fundação, de Isaac Asimov, e O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, Duna é considerada uma das maiores obras de fantasia e ficção científica de todos os tempos. Um premiado best-seller já levado às telas de cinema pelas mãos do consagrado diretor David Lynch. 

6. Tão bonito, que para segurar eu faço esse esforço: um calhamaço com uma edição linda

Mulherzinhas (Louisa May Alcott) tem essa edição perfeita da Martin Claret e por ser tão linda, eu o li em formato físico, mesmo sendo um calhamaço. O livro nos traz a família March: Jo, Amy, Meg e Beth são filhas de uma família humilde, mas muito amorosa. A narrativa começa com as meninas vivendo com a mãe enquanto o pai está na guerra, acompanhamos a saudade e a união delas para passarem por esse momento de forma determinada. As filhas são muito diferentes entre si, mas é bem claro o quanto se amam. Jo e Amy roubam o protagonismo em diversas partes, mas de forma geral, o livro conta a história das quatro de forma homogênea. Infelizmente, o livro não funcionou muito bem para mim porque com a boa experiência do filme, eu imaginava encontrar uma profundidade maior das personagens e apelo assertivo para o feminismo, o que não existe no livro. Encontrei uma história repleta de moral cristã e ensinamentos sobre como ser uma boa mulher. É inegável que a autora tenha bebido de águas bíblicas para construir o mundo das irmãs March e é compreensível que nós, leitores do século XXI, estranhemos aquelas regras tão duras e subservientes aplicadas a jovens mulheres. Nada é imposto ou aplicado as personagens que nos leve a pensar que elas não são felizes com a vida de esposa e mãe, entretanto em alguns momentos tudo aquilo me pareceu bastante artificial, como se as meninas realmente não tivessem muitas opções quanto ao futuro.

7. Existem várias, mas essa aqui é linda: edição de um livro perfeita

Todas as edições ilustradas da série Harry Potter são maravilhosas e apesar de a saga ter um milhão de edições e projetos gráficos maravilhosos, sem dúvida, as edições ilustradas são as mais bonitas. Na minha opinião, a edição de O Prisioneiro de Azcaban (J. K. Rowling) é a mais bonita de todas, lembrando que a série inteira ainda não foi lançada neste formato. O livro inicia com Harry Potter de férias na casa dos tios e outra vez, sofrendo com o convívio complicado. Os dias passam lentamente e ele não consegue realizar suas tarefas de férias porque todo seu material escolar está trancado. Os problemas ficam ainda mais sérios quando uma tia os visita e Harry perde a paciência com ela em função dos comentários horríveis sobre seus pais. Harry usa magia e vai embora da casa dos tios antes das férias acabarem. Neste momento, uma notícia sobre um prisioneiro muito perigoso foragido da prisão começa a ser ouvida. Sirius Black é o criminoso e tem uma ligação muito séria com Harry, porque cumpria pena por ter assassinado Lilian e Thiago, pais de Harry, mesmo sendo seu melhor amigo e padrinho. O livro se desenvolverá em proteger Hogwarts do Sirius Black, mantendo Harry o mais longe possível dele, enquanto uma série de aventuras se desenvolve em sub-histórias muito consistentes e cheias de aventuras. Neste livro, conhecemos o professor Lupin e vemos Hagrid iniciar suas aulas, com uma dose de confusão em função do chatinho do Draco. Temos ainda a Hermione usando um recurso muito inteligente para assistir muitas aulas e claro, Rony sendo o melhor amigo de sempre. Além é claro, do surgimento do Mapa do Maroto, uma das coisas mais originais que já li na vida.

8. Adquiri mais 1 grau de miopia: um livro com a edição muito apertada

A edição da Objetiva do Quatro Estações (Stephen King) é para cegar qualquer um. Diagramação apertada e folhas brancas não favorecem quem precisa de óculos para ler como eu, mesmo que o livro seja excelente. Publicado originalmente em 1983, o livro faz parte da série de relançamentos de obras esgotadas de Stephen King, reeditadas em novo formato pela Objetiva. Em Quatro Estações, o leitor tem a oportunidade de conhecer uma outra faceta do mestre do suspense. São quatro histórias bem diferentes do universo habitual do autor, com a mesma marca de excelente contador de histórias conquistada ao longo de sua carreira. King constrói narrativas baseadas no dia-a-dia de personagens comuns e mostra sua habilidade em criar demônios, sob uma nova perspectiva: eles aparecem de modo subliminar, povoando a natureza humana. Em Quatro Estações, o mestre do terror americano, se distancia do sobrenatural e mergulha no dia-a-dia de personagens comuns, comprovando mais uma vez seu talento como um dos melhores ficcionistas da literatura contemporânea.

9. Um acabamento diferentão: livro com uma edição que sai dos padrões

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto (Jonathan Safran Foer) é um livro que pode chocar os olhos de um leitor mais sistemático com marcações no livro. Ele já vem cheio de riscos, sublinhados e isso o torna extremamente charmoso, além da história ser muito boa. O livro nos traz o Oskar, um garoto que perde seu pai aos 9 anos. O pai de Oskar foi uma das vítimas do atentado ao World Trade Center na manhã de 11 de setembro. Oskar e o pai eram muito próximos e Oskar sofreu a morte dele com intensidade. Dias depois do atentado, Oskar encontra uma chave nas coisas do pai dentro de um envelope escrito “Black” e decide encontrar a fechadura que pode ser aberta por aquela chave e assim, faz uma lista bem abrangente de todas as pessoas em Nova York com o nome Black e parte para procurar, sem contar para a mãe. Ele quer poupar a mãe de outro sofrimento e também ter uma última aventura com o pai. O livro se desenvolve na busca de Oskar pela fechadura e entre uma exploração e outra, histórias de personagens aleatórios são inseridos na narrativa. Todas estas histórias fazem sentido ao longo do livro e foi interessante descobrir o lugar e a razão para que cada uma destas histórias fizesse parte do conjunto todo.

10. É *toc toc* capa dura: o capa dura mais bonito da sua estante

Fico tentada a dizer todos, mas escolho O Menino do Pijama Listrado (John Boyne) nessa edição comemorativa de 10 anos da publicação da história. Além da capa dura, a edição traz ilustrações minimalistas que também emocionam. O livro nos conta a história de Bruno e sua família no ano de 1943, no momento em que se mudam de Berlim para um lugar desconhecido para Bruno. Esta mudança se dá porque o pai de Bruno possui um cargo de confiança dentro do exército alemão e é designado para executar uma tarefa de extrema responsabilidade neste lugar. A princípio, Bruno odeia a ideia da mudança porque vai ficar longe dos amigos e dos avós que ama tanto. Ao chegar no novo lugar e descobrir que a casa não é tão legal quanto a de Berlim e saber que não têm outras crianças por perto, sua antipatia por aquela mudança aumenta. Em um de seus momentos de tédio na nova moradia, Bruno sai para explorar o lugar, pois vê um campo distante e cercado por arame farpado da janela do seu quarto, onde muitos homens de várias idades e meninos de diferentes tamanhos passam o dia vestidos de pijamas listrados. Ele não faz a menor ideia do que aquilo pode ser, quer descobrir e então conhece Shmuel, um menino da sua idade do outro lado da cerca e assim, uma amizade é iniciada. Bruno começa a ir todas as tardes para aquele mesmo lugar onde encontrou Shmuel pela primeira vez e juntos conversam sobre suas vidas e descobrem vários aspectos em comum, embora a vida dos dois seja extremamente diferente.

Essas foram as minhas exibições e eu espero que vocês tenham gostado das minhas escolhas. Que livros vocês escolheriam para as questões? Deixe nos comentários porque vou adorar conferir.

Beijos
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. OLá, tudo bem ?
    Adoro TAGS, acho que ja disse isso.
    E vou confessar que essa edição de HP é realmente perfeita.
    Beijos

    ResponderExcluir

Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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