Nome Original: Fight Club
Autora: Chuck Palahniuk
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Cassius Medauar
Número de Páginas: 272
Ano de Lançamento: 1996
ISBN-13: 9788580444490
Editora: Leya
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 8º livro lido em 2021 e foi Clube da Luta (Chuck Palahniuk). Meu interesse pelo livro surgiu a partir do consumismo, pois estava em um destes quiosques com livros a R$ 10,00 e o comprei. Eu já conhecia o enredo porque o livro foi adaptado para o cinema em um filme de grande sucesso, considerado um dos melhores plots twists da literatura moderna, mas confesso que nunca tive a curiosidade em ler. Pelo menos não até tê-lo na minha estante.
O livro conta a história de um homem com problemas de insônia e extremamente materialista. Para que sua vida tenha mais sentido, ele frequenta diversos grupos de ajuda a pessoas com câncer e outras doenças, onde esvazia sua dor interior, chora e finalmente consegue dormir. Em determinado momento, ele conhece Marla Singer, uma mulher que faz basicamente a mesma coisa, frequenta grupos de apoio, mas não tem a problemática que o grupo apoia. A presença de Marla perturba o protagonista, o intimida, o impede de chorar e por se sentir observado por ela, a insônia volta com força total. Ele e Marla se aproximam, entram num acordo e passam a dividir os grupos de apoio para que um não atrapalhe o outro. Até que ele conhece Tyler Durden, um homem completamente insano. Após a explosão do apartamento do protagonista, ele procura Tyler e os dois vão a um bar. Depois de saírem de lá, Tyler pede que o narrador lhe dê um soco, pois nunca havia brigado antes. A partir dessa ideia surge o Clube da Luta, cuja finalidade era colocar dois homens para lutar, extravasar sua raiva e seus problemas, o que ajuda muito o protagonista, que deixa de ir aos encontros de grupos de apoio. Mas o Clube da Luta se torna algo incontrolável, uma gangue cujo objetivo é espalhar o caos e a anarquia. O livro se desenvolve na criação do Clube da Luta, com normas e regras, mesmo com objetivo catastrófico, bem como o personagem principal descobrir como encerrar aquela loucura toda.
O livro é extremamente alucinante, com narrativa ágil, frenética e viciante. Nosso personagem principal não tem nome e nenhum dos outros personagens se dirigem a ele com um nome específico, logo, não sabemos como se chama. Conhecemos sua rotina antes de conhecer Tyler que é medíocre e sem graça, por isso quando uma revolução acontece no seu dia a dia, acreditamos que ele pode melhorar, mas tudo foge do controle e não sabemos mais para quem torcer.
O relacionamento dele com Marla é estranho e bizarro, mas, ao mesmo tempo, há um carisma interessante ao ver as interações entre eles, que incluem Tyler e geram um triângulo amoroso.
Por já conhecer a grande reviravolta da história, não fui surpreendida e ouso dizer que consegui pegar as pistas que o autor deixou ao longo da narrativa, claro que já estava atenta para aquilo, mas ainda que eu soubesse, não deixou de ser original e muito bem construída.
Ao terminar de ler o livro, fui conferir o filme e é extremamente fiel a história original, com pouquíssimas adaptações, o que agregou bastante a leitura, que me consumiu e se tornou inesquecível. O autor tem características narrativas bem peculiares, mas isso em momento algum me incomodou porque eu mergulhei na leitura e já estou empolgada para ler mais obras do autor.
Adorei!!
Um pouco sobre o autor: Chuck Palahniuk é um escritor americano de ascendência ucraniana. Jornalista de profissão, Palahniuk já foi lutador amador, caminhoneiro e até mecânico de automóveis. Alguns de seus livros publicados no Brasil são:
- Clube da Luta
- Sobrevivente
- Monstros Invisíveis
- No Sufoco
- Cantiga de Ninar
- Diário
- Assombro
- Condenada
- Maldita
- Clímax
- Invente Alguma Coisa