Assisti Mas Não Li

sábado, 22 de setembro de 2018



Oi gente que ama livros, hoje venho com uma seleção de filmes que foram baseados em livros, mas que eu apenas conheço a adaptação cinematográfica. Alguns porque eu já tinha assistido ao filme quando descobri que existia o livro e outros eu achei que o filme bastava como experiência.

Vamos conferir?

Antes que Eu vá (Lauren Oliver)
Este livro estava na minha meta de leitura para 2017 principalmente por causa da adaptação que ganharia as telonas durante o ano, mas não consegui ler a tempo e fiquei muito curiosa com o filme que vai nos apresentar a Samantha, que inclusive tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no colégio que frequenta: desde a melhor mesa do refeitório à vaga mais bem posicionada do estacionamento. Entretanto, naquela sexta-feira, 12 de fevereiro, que seria apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita, acaba sendo seu último dia – só que ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. Ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha vai tentar desvendar o mistério que envolve a própria morte – e, finalmente, descobrir o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. No filme temos a diferença que ela não tem esse mesmo número de chances, mas segue aquele enredo da personagem morrer e poder voltar para aprender alguma lição pendente.


Eu Sou a Lenda (Richard Matheson)
Antes de qualquer coisa preciso dizer que eu adoro este filme e já tinha assistido umas 10 vezes antes de descobrir que ele havia sido baseado em um livro. A sinopse do livro diz que Robert Neville é o último homem vivo sobre a Terra, mas ele não está sozinho. Cada outro homem, mulher e criança na Terra se tornou um vampiro e todos estão famintos pelo sangue dele. De dia, ele é o caçador, caçando os não mortos adormecidos através das ruínas abandonadas da civilização. À noite, se entrincheira em sua casa e reza pela madrugada. Só esta sinopse já nos dá a ideia que o filme é bem diferente do livro e fiquei muito curiosa quando eu descobri isso e ao mesmo tempo apreensiva porque eu gosto tanto deste filme que não quero me desapontar ao ler o original e descobrir que a história é melhor escrita do que assistida.



Lion ou Uma Longa Jornada Para Casa (Saroo Brierley)
Eu sabia que existia o livro, mas a curiosidade em ver o filme era enorme, até porque a produção foi indicada para muitos prêmios do cinema e faturou alguns muito importantes. Mas depois que assisti ao filme, decidi que não teria coragem para ler o livro, uma vez que o filme me emocionou demais. A história que deu origem ao filme é a seguinte: aos 5 anos, Saroo pede ao irmão Guddu que o deixe acompanhá-lo à cidade onde ele passava os dias em busca de dinheiro e comida. Durante a viagem, o menino adormece. Ao despertar, confuso, se vê sozinho na estação de trem. Ele não sabe onde está o irmão, mas vê um trem parado. Imaginando que Guddu poderia estar lá dentro, Saroo embarca no vagão e isso o faz atravessar a Índia. Sem saber ler nem escrever e sem ideia do nome de sua cidade natal ou do próprio sobrenome, Saroo é obrigado a sobreviver sozinho nas ruas de Calcutá até ser levado para uma agência de adoção e ser escolhido por um casal australiano. A sinopse do livro é a mesma do filme, o que nos dá a ideia de fidelidade quanto ao enredo que chegou nas telonas.



O Auto da Compadecida (Ariano Suassuna)
Eu acho que este filme é um dos mais populares do cinema nacional e muitas pessoas deram altas gargalhadas ao assistirem a produção, mas não conheço muitas pessoas que tenham lido o livro que originou este enredo divertido e infelizmente, eu também não li. Inclusive, eu achei por muito tempo que se tratava de um romance, mas, na verdade, é uma peça de teatro. As críticas dizem que o livro consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. Uma das edições traz ainda, o texto de apresentação de Braulio Tavares e desenhos e pinturas de Romero de Andrade Lima. Não sei se a leitura é tão divertida quanto assistir ao filme, mas sem dúvida, sempre tive curiosidade para conferir.




Quatro Vidas de Um Cachorro (W. Bruce Cameron)
A produção deste filme foi cercado por muitas polêmicas, e a pior, com certeza, foi o mau trato aos animais do elenco, mas como o meu filho estava muito curioso para assistir ao filme, eu deixei a leitura do original de lado e assisti ao filme primeiro. O livro conta a inesquecível história de um cão que — após renascer várias vezes — imagina que haja uma razão para seu retorno, um propósito a cumprir e enquanto não o alcançar, continuará renascendo. Narrado pelo próprio animal, o enredo aborda a questão mais básica da vida: por que estamos aqui? Emocionante e com boas doses de humor, o livro é uma leitura para todas as idades, que mostra o olhar de um cão sobre o relacionamento entre as pessoas e os laços eternos entre os seres humanos e seus animais. O filme tem basicamente a mesma essência, sendo tocante em alguns momentos e extremamente divertido em outros. Pela minha boa experiência com o filme, não pensei duas vezes em ler a continuação do livro que recebeu o nome de Juntos Para Sempre.

Sobre Meninos e Lobos (Dennis Lehane)
Descobri que o filme foi baseado em um livro a pouco tempo e voltou aquela sensação de medo do filme perder o brilho para mim, porque eu adoro a produção, amo os atores e tenho quase certeza que toda a intensidade deste enredo é ainda mais forte no livro. A sinopse é a seguinte: como se fossem arrastados pelas águas turvas do rio Mystic, três amigos se vêem conduzidos de volta ao passado. No mesmo cenário em que brincavam quando garotos, Dave, Jimmy e Sean se reencontram e percebem estar frente a uma encruzilhada que parece conduzir a um destino trágico. Vinte e cinco anos depois do sequestro de Dave, ocorrido nas mesmas imediações dos Flats e do Point – dois bairros violentos da zona sul de Boston –, a bela filha de dezenove anos de Jimmy morre assassinada. Dor e violência arrastam o leitor numa trama em que as perspectivas de vida e de realização não ultrapassam os sufocantes limites de dois bairros historicamente construídos em torno do crime. É exatamente isso que existe no filme, o final é desolador e triste e acredito que a leitura me fará chorar muito.

Alias Madame Doubtfire (Anne Fine)
Este nome pode parecer estranho, mas, na verdade, é o livro que deu origem ao filme Uma Babá Quase Perfeita, interpretado pelo meu saudoso Robin Willians e que marcou toda uma geração ligada na sessão da tarde. Este livro nunca foi traduzido para o português e por isso a grande maioria dos leitores desconhece o fato do filme ter sido baseado em um livro. Fazendo uma tradução livre da sinopse, encontramos o seguinte: Miranda Hilliard não mora com o marido, Daniel. Um dia, ela contrata a Madame Doubtfire para trabalhar e ajudar as crianças. Embora a madame seja carismática e dedicada, ela parece ser um homem. Esta sinopse bem fraca já nos dá a ideia de que filme foi fiel ao original, o que me deixa bem feliz porque eu também adoro este filme.

Enfim, estes são alguns dos filmes baseados em livros que eu assisti e agora gostaria de saber se isso acontece muito com vocês: conhecerem a história através do cinema antes de descobrir que se tratava de um filme. Se a resposta for positiva, deixe nos comentários quais são os filmes que vocês assistiram antes de ler o livro.

Beijos

Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. Oi, Ivi!
    Do seu post, assisti e li "Antes que eu vá" e "O Auto da Compadecida". Este último é um dos meus filmes preferidos, rio muito sempre que vejo. O livro eu li na época da escola, é em forma de teatro, como você disse.

    Beijos, Entre Aspas

    ResponderExcluir

Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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