Branca como o leite, vermelha como o sangue (Alessandro Davenia)

quarta-feira, 28 de maio de 2025

#045 - 2025
Ficha Técnica:

Título Original: Bianca come il latte, rossa come il sangue
Autor: Alessandro Davenia
País de Origem: Itália
Tradução: Joana Angélica d Melo
Editora: Bertrand
Número de Páginas: 368
Ano de Publicação: 2010
ISBN-13: 8528615057
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Sinopse: “Nasci no primeiro dia de aula, cresci e envelheci em apenas duzentos dias.”Chega ao Brasil Branca como o leite, vermelha como o sangue, de Alessandro D’Avenia, o romance sobre o ano mais intenso na vida de um jovem, em que ele aprende a lidar com os próprios sentimentos e, consequentemente, com seu amadurecimento. Leo é um garoto de dezesseis anos como tantos: adora o papo com os amigos, o futebol, as corridas de motoneta, e vive em perfeita simbiose com seu iPod. As horas passadas na escola são uma tortura, e os professores, “uma espécie protegida que você espera ver definitivamente extinta”.Apesar de toda a rebeldia, ele tem um sonho que se chama Beatriz. E, quando descobre que ela está terrivelmente doente, Leo deverá escavar profundamente dentro de si, sangrar e renascer para a vida adulta que o espera.Um traço interessante na narrativa de D’Avenia é a técnica de utilizar cores para descrever os sentimentos e as sensações do menino Leo; por exemplo, o branco, sinônimo de solidão e silêncio: “O silêncio é branco. Na verdade, o branco é uma cor que não suporto: não tem limites. (...) Ou melhor, o branco não é sequer uma cor. Não é nada, é como o silêncio.” (p. 10)O leitor perceberá a transformação de um garoto com todas as características da juventude – rebelde, egoísta, egocêntrico – numa pessoa madura e responsável. Essa mudança começa a ser percebida quando Leo deixa de jogar o jogo decisivo do campeonato de futebol para cuidar de sua amiga doente. A convivência despertará nele o sentimento de cumplicidade e do verdadeiro amor, promoverá o debate do que é realmente o sonho e mostrará que, no crescimento emocional, é importante a presença de um orientador, um mentor.Branca como o leite, vermelha como o sangue não é apenas um romance de formação ou uma narrativa de um ano de escola: é um texto corajoso que, por meio do monólogo de Leo – ora descontraído e divertido, ora mais íntimo e atormentado –, conta o que acontece no momento em que, na vida de um adolescente, irrompem o sofrimento e o pesar, e o mundo dos adultos parece não ter nada a dizer.


Um pouco sobre o autor:
Alessandro D’Avenia nasceu em Palermo, em 1977. Apaixonou-se pelos livros e pelas histórias ainda criança. Aos 18 anos foi viver em Roma para concluir o curso de Estudos Clássicos. Concluída a licenciatura, começou a ensinar, concretizando um sonho muito antigo. Seguiu-se o doutoramento, que o fez perceber que preferia o ensino à investigação e por isso mesmo frequentou um curso de especialização nessa área. A vontade de contar histórias o levou a mudar-se para Milão onde estudou guionismo. 

Seus livros publicados no Brasil são:
    • Branca como o Leite, Vermelha como o Sangue
    • Coisas que Ninguém sabe
    • O que o Inferno não é
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Ivi Campos

49 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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