Nome Original: When We Believed in Mermaids
Autora: Barbara O'Neal
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Gabriella Peres Gomes
Número de Páginas: 400
Ano de Lançamento: 2023
ISBN-13: 9786555528114
Editora: Tag Inéditos
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Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 42º livro lido em 2023 e foi Quando Acreditávamos em Sereias (Barbara O'Neal). Este livro chegou pra mim pela Tag Inéditos e eu fiquei encantada pelo projeto gráfico
O livro nos traz duas protagonistas, Kit e Josie, esta segunda passa a se chamar Marie, após alguns acontecimentos. O livor começa com Kit dizendo que quando a morte da irmã Josie completa 15 anos, ela a vê em uma reportagem na televisão sobre uma tragédia na Nova Zelândia. Kit e Josie cresceram no litoral da Califórnia, e após um desastre natural que matou o pai delas, a vida das duas fica incerta sob os cuidados da mãe. Na verdade, nenhum dos pais eram muito responsáveis e em um dado momento, Josie sai de casa e começa a rodar o mundo. A noticia de sua morte chega quando ela está dentro de um trem em um atentado terrorista na Europa e embora nunca tenham encontrado seus restos mortais, a família entende que ela morreu. Por isso Kit fica extremamente surpreendida quando a vê na televisão.
Disposta a entender o que aconteceu, ela atravessa o mundo para reencontrar sua irmã e em uma narrativa que mescla passado e presente, entendemos quem são estas duas mulheres e sobretudo, com foi a trajetória de cada uma delas até o momento em que o livor começa.
Eu gostei muito da narrativa da autora, apesar de achar que em alguns momentos essa narrativa se tornava um pouco cansativa. Porém, o enredo me envolveu e eu fiquei muito curiosa pra saber porque Josie mentiu sobre sua morte e porque ninguém da sua atual realidade, sabe quem ela é.
"Quando acreditávamos em sereias", de Bárbara O'Neal, é um drama familiar muito envolvente ainda será publicado oficialmente pela Editora Principis . Apesar do título, não se trata de uma fantasia que envolva sereias, mas essa é uma alusão à infância das personagens que é fundamental para o desenvolvimento da trama. Kit parte para uma viagem de busca pela irmã, mas também de autodescoberta, e para isso precisa voltar nos acontecimentos de sua infância. Afinal, não é nessa fase que os maiores traumas são criados? A história entra em um constante fluxo entre passado e presente que fornece as informações aos poucos para o leitor, de modo que absorvemos o que aconteceu e queremos saber cada vez mais.
Sem dúvida, aqui temos um livro que tem uma história muito interessante, baseada em desastres que abalaram a vida das personagens. Em certos momentos, a história fica arrastada, com decisões tomadas pelas personagens que são difíceis de entender e ter empatia. Em contrapartida, o final é acelerado, as tramas são resolvidas de maneira muito rápida. Mas nada disso, tira o brilho da história e deixa de refletir o amor de irmãs.
Eu gostei muito da leitura!
No Brasil, este é o seu único livro publicado.
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