Filme da Vez #144 Um Lugar Silencioso Dia 01

terça-feira, 9 de julho de 2024

Ficha Técnica:

Título Original: A Quiet Place: Day One
Ano de Produção: 2024
Lançamento no Brasil: 27 de junho de 2024
Duração: 99 min.
Gênero: Drama, Ficção Científica e Terror
País de Origem: Estados Unidos
Classificação: 14 anos
Direção: Michael Sarnoski
Roteiro: John Krasinski e Michael Sarnoski
Elenco: Joseph Quinn, Lupita Nyong'o, Alexander John, Alex Wolff, Djimon Hounsou, Eliane Umuhire, Elijah Ungvary, Jennifer Woodward, Káit Feeney.
Sinopse: Uma mulher chamada Sam deve sobreviver a uma invasão na cidade de Nova York por criaturas alienígenas sedentos de sangue com audição ultrassônica.

Oi gente que ama livros, hoje trago para vocês os meus comentários sobre Um Lugar Silencioso: Dia 01.
Depois de John Krasinski dirigir os dois primeiros filmes da franquia Um Lugar Silencioso, que tem sido bem recebidos pela crítica e público, era inevitável que um terceiro filme, tecnicamente um spin off, fosse incluído no que provavelmente será uma série de longas bem maior do que esperávamos. 


Interpretada por Lupita Nyong’o, Sam é uma mulher lidando com seus próprios problemas, cansada da rotina de estar constantemente frágil e com dores constantes por conta de um câncer terminal, ela já aceitou o seu destino e tudo que quer é um pedaço de pizza, um último prazer antes de se despedir. Seus planos são atrasados quando uma invasão alienígena toma conta do país e ela faz de tudo para salvar seu gato e correr contra o tempo para realizar seu último desejo, o que precisa fazer em completo silêncio. 


A ideia da condição específica da protagonista em contraste com o mundo em chamas de Um Lugar Silencioso abre incontáveis possibilidade para construir uma narrativa bem diferente do que assistimos anteriormente, não só pela mudança do núcleo dramático, mas pela ambientação, agora em uma cidade grande como Nova York, que vai de 90 decibeis ao completo silêncio. O diretor constrói um thriller em cima da premissa básica, e mesmo que no início pareça que o filme será carregado completamente pela atuação de Lupita Nyong’o, logo somos apresentados ao personagem de Joseph Quinn, Eric, um advogado perdido e fácil de assustar que funciona bem em contraste com Sam, a poetisa mais introspectiva com uma missão objetiva. 



A abordagem de Sarnoski, que também assina o roteiro, procura um tom melancólico no drama e na construção de mundo, recebendo algumas pequenas atualizações, mas sem muita clareza, incluindo o retorno de figuras dos filmes anteriores, como é o caso da personagens de Djimon Housou, que esteve presente em Um Lugar Silencioso: Parte II, e aqui faz uma rápida aparição, ainda que sirva para estabelecer um ponto de virada na trama que atua como contraste entre as atitudes dele e da protagonista, mas acaba sendo apenas uma conexão superficial que pareceu mais como um elemento obrigatório do que um avanço natural da história, começando aí um dos principais problemas do longa, constantemente tímido e ao mesmo tempo inseguro na sua proposta, inclui informações que parecem ser exclusivamente construção de mundo para filmes futuros. 

Há uma indecisão da obra em ser um thriller dramático pós-apocalíptico ou uma ação blockbuster com monstros alienígenas – duas promessas que funcionam muito bem nas mãos de um diretor que soubesse integrá-los com mais cuidado, o que é uma pena porque há uma delicadeza muito bem executada no pouco que é estabelecido sobre o passado das personagens, com uma ótima dinâmica entre Nyong’o e Quinn, ofuscada por pequenos jumpscares mal utilizados e previsíveis, nível criatura pulando na tela acordando a protagonista de um sonho, por conta de um diretor sem muita experiência em filmes de terror ou ação, essa sendo o ponto mais baixo de todos, com uma câmera realista “handheld” que pode funcionar quando tenta construir tensão em espaços menores, porém limita demais as sequências de ação quando mais de uma criatura está presente, o que é a maioria dos casos. 

Trailer:

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Ivi Campos

48 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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