Ficha Técnica:
Nome Original: Malorie
Autor: Josh Malerman
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Alexandre Raposo
Número de Páginas: 288
Ano de Lançamento: 2020
ISBN-13: 9786555600254
Editora: Intrínseca
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Nome Original: Malorie
Autor: Josh Malerman
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Alexandre Raposo
Número de Páginas: 288
Ano de Lançamento: 2020
ISBN-13: 9786555600254
Editora: Intrínseca
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Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 10º livro lido em 2021 e foi Malorie (Josh Malerman). Minha curiosidade com a sequência do instigante Caixa de Pássaros estava praticamente insuportável, por isso ler esse livro era imperativo para mim. Apesar do final aberto do primeiro livro e eu achar que não deveria ter uma continuação, queria ler mesmo assim.
Esse texto possui spoilers de Caixa de Pássaros.
Esse livro se passa dez anos após o término do primeiro, quando Tom e Olympia já têm 17 anos. Após um acidente na escola para cegos, Malorie deixou o lugar com as crianças e passou a viver com elas em uma fazenda, cada vez mais assombrada com o medo das criaturas e ainda mais rígida quanto as normas de nunca abrir os olhos. Isso passou a ser uma obsessão tão forte para ela, que gerou problemas no relacionamento com o filho Tom, que como todo adolescente, se tornou curioso e impaciente. O livro começa com um homem batendo na porta da casa deles e avisando que talvez os pais de Malorie tenham sobrevivido, o que faz com que ela queira deixar a fazenda e ir ao encontro deles. Para isso, ela embarca em mais uma jornada, desta vez em um trem.
O livro se desenvolve no percurso que Malorie e os filhos terão que enfrentar para chegar ao lugar onde ela acredita que seu pai e sua mãe estão. Pelo caminho, novos personagens chegam a trama e velhos fantasmas reaparecem, tornando esse objetivo complexo porque Malorie não se permite confiar em ninguém e sabe que se alguma coisa der errado e os filhos vierem a sofrer, a culpa será toda dela.
Esse livro conseguiu ser ainda mais tenso que o original porque já sabemos qual é o perigo: ninguém pode abrir os olhos pois ao ver as criaturas, a pessoa enlouquece e faz mal para si mesma e para quem estiver por perto. Só que algo que aconteceu na escola de cegos faz Malorie acreditar que não é apenas pelos olhos que as criaturas podem fazer mal, ela acha que se for tocada por uma dessas criaturas também pode enlouquecer. Isso aumenta a margem de risco dela e novas regras são impostas para que os três personagens se mantenham ilesos, algo que contraria Tom, que não aguenta mais ter a vida tão limitada.
Por sua vez, Olympia é muito mais paciente e sensata. Tenta a todo momento conciliar as guerras travadas no relacionamento de Malorie e Tom e sem dúvida é uma personagem que nos ganha pelo carisma e guarda um segredo que pode ajudar na segurança da sua família, bem como das pessoas próximas.
Eu gostei muito da leitura, mas achei o final e a conclusão muito acelerados. O livro tem uma crescente constante de tensão e medo por mais de 80% de sua narrativa, mas revela segredos com muita rapidez e conclui a história de forma apressada, fora do ritmo desenvolvido ao longo da trama. Ainda assim, eu gostei muito do livro, de voltar a este universo e reencontrar uma protagonista obstinada e focada em proteger a si e a quem ama. Malorie é uma mulher forte, mas ao mesmo tempo sensível e carente e esse misto de características paradoxais, a tornam intensa e inesquecível.
Ao final do livro, o autor faz uma extensa lista de agradecimentos e compartilha todo o processo da escrita dos dois livros com o leitor. De certa forma, isso me emocionou bastante e me inspirou em alguns aspectos.
Enfim, foi uma sequência que em um primeiro momento eu julguei desnecessária, mas me entreteve, matou a saudade dos personagens e gostei de saber o que aconteceu com eles após o primeiro livro.
Gostei!
Um pouco sobre o autor: Josh Malerman é um autor americano e vocalista da banda de rock The High Strung. Atualmente vive em Ferndale, Michigan. Malerman começou a escrever enquanto estava na quinta série, sobre um cão que viaja no espaço. Desde então, ele já escreveu vários romances inéditos e seu romance de estreia foi extremamente aclamado pela crítica. Seus livros publicados no Brasil são:
- Caixa de Pássaros
- Piano Vermelho
- Uma Casa no Fundo de um Lago
- Inspeção
- Malorie
Oi!!
ResponderExcluirEu lembro da época que li Caixa de pássaros que eu adivinhei o plot logo nas primeiras páginas e eu fiquei um pouco decepcionada com isso, mas eu gostei da escrita do autor e achei bem bacana o mundo.
Esse eu ainda não li e confesso que não sei se lerei porque eu vi muita gente falando mal e fico com pé atras sabe HAHAHAHAHA
Adorei saber sua opinião e suas fotos ficaram lindissimas!
Ooi
ResponderExcluirQuando eu li Caixa de Pássaros amei de primeiro, foi um livro que me intrigou e instigou bastante e ficou marcado por um bom tempo. Quando Malorie foi anunciado já fiquei com medo pela escolha do autor em votlar para esse universo, que já poderia ter fechado anteriormente. A sua resenha é a primeira completa que leio do livro e a premissa é muito boa, só que parece que repete um pouco do que ele já fez no primeiro apenas introduzindo coisas novas, né? Acho que seria tão mais fácil deixar a ideia de que os pais dela realmente estava mortos.
Sil
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Eu li Caixas de pássaros e achei mediana a história, sendo que não me despertou vontade até o momento de ler Malorie, a história parece ser instigante, mas ainda não me apeteceu. Se futuramente minha curiosidade se voltar para a obra, a lerei. Gostei demais das suas considerações.
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