Título Original: The Greatest Showman
Ano de
Produção: 2017
Lançamento no Brasil: 25 de Dezembro de 2017
Duração: 104 minutos
Gênero: Musical. Drama
País de Origem: Estados Unidos
Classificação Etária: 12 anos
Direção: Michael Gracey
Elenco: Hugh Jackman, Rebecca Ferguson, Michelle Williams, Zac Efron, Zendaya.
Distribuidora:
Fox Film
Sinopse: A história de P.T. Barnum (Hugh Jackman), showman empreendedor conhecido como "Príncipe das Falcatruas". Entre suas criações estão um museu de curiosidades e um circo próprio, em que eram apresentados animais, freaks e fraudes de todo tipo. Lá ele inventou o “O Maior Espetáculo da Terra”, em cartaz até hoje no Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus.
Vi o trailer desse filme e me fez lembrar de “Água
para Elefantes” pelo ambiente circense. Reconheço que cheguei ao cinema sem saber
informações importantes, como que P.T. Barnum realmente existiu e que o filme
era um musical, o que me incomodou um pouco quando percebi, já que em
praticamente todas as cenas importantes, os diálogos eram cantados.
P.T. Barnum (Hugh Jackman) conhece Charity (Michelle Williams) desde a infância, se apaixona
por ela e enfrenta a discriminação dos pais dela pela diferença de classe
social entre os dois. Em uma conversa com as filhas, ele fala sobre
sonhos e decide criar um show, buscando pessoas com características e talentos
diferentes para a apresentação.
Seu sócio Phillip (Zac Efron) também merece destaque,
pela habilidade de negociação, pela demonstração de amizade em um momento
crucial para todos os envolvidos e pela relação com Anne Wheller
(Zendaya). A contratação da cantora Jenny Lind (Rebecca Ferguson) traz ainda mais sucesso ao circo, mas ao mesmo tempo gera
conflito para P.T. Barnum. Algumas
atitudes dele são ridículas, mas em outras situações demonstra companheirismo e
comprometimento, personagem bem contraditório. Fiquei curiosa para saber mais
sobre P.T. Barnum (nascido em 1810) e o quanto há de sua personalidade no
personagem interpretado por Hugh Jackman.
O filme aborda inclusão e representatividade
de forma bem interessante, os participantes do espetáculo são respeitados em
suas diferenças e tratados como artistas, a apresentação deles ao som de “This
is me” é um dos melhores momentos do filme. Ressalto também o momento da
apresentação de Anne nas alturas logo após a discussão com Phillip, com a
música "Rewrite the Stars" como tema. Roupas bonitas e detalhadas,
cores fortes e músicas alegres complementam o ambiente e prendem a atenção, nos
fazendo imaginar que seria interessante assistir performances nesse estilo.
Apesar do gênero musical não me agradar muito,
o filme vale a pena pelas questões de preconceito e inclusão abordadas. “A arte
mais nobre é fazer os outros felizes” é uma das frases mais famosas ditas por P.T. Barnum, está presente no filme e
reconheço que é possível notar felicidade em cada artista durante as apresentações,
no público que os assiste e também na maioria das pessoas que conferem o filme.
Trailer Oficial: