Os Melhores livros de 2022

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

 

Oi gente que ama livros, hoje venho compartilhar com vocês os melhores livros que li em 2022.

Vamos conferir?

Gente Ansiosa (Fedrik Backman)

O livro nos traz uma série de personagens distintos entre si, mas com algo em comum: não estão satisfeitos com suas vidas. Após uma tentativa frustrada de assalto a um banco, alguém se refugia em um apartamento cheio de pessoas e assim, elas se tornam seus reféns e o livro desenvolverá a vida de cada um destes personagens, bem como dos policiais ao lado de fora desta cena de crime para nos fazer pensar em como a vida adulta é um caos. O livro é tragicômico, o que fica nítido no estilo narrativo da obra. O autor usa de ironias muito bem colocadas e tem um senso de humor meio “autodepreciativo” que eu gostei muito. O livro intercala três tipos de narração: uma em que o narrador onisciente se afasta da situação dos reféns para revelar fatos importantes sobre o passado de uma ponte, na qual 10 anos atrás um homem se suicidou (e isso é relevante); outra que é a narração do que está ocorrendo dentro do apartamento durante o incidente ou entre os policiais responsáveis pelo caso (que, por sinal, são pai e filho); e a terceira, transcrições dos depoimentos dos reféns após sua liberação por parte do assaltante. Ao navegar por esses momentos, Fredrik Backman nos conduz por uma história essencialmente simples, mas cheias de conexões entre os personagens que, pouco a pouco, ganham o coração do leitor. Ao longo das páginas, o leitor se depara com os pequenos tiques de cada personagem que denunciam sua ansiedade (um tensiona os dedos dos pés, outro esfrega a ponta dos dedos) e aos poucos as preocupações de cada um deles chegam à superfície. Por mais que existam assuntos pesados como a depressão e o suicídio, o livro lida os aborda com muita leveza, sem deixar de lado a importância de cuidar da saúde mental. Os medos dos personagens são relacionáveis e, ainda que não na mesma medida, muitos de nós provavelmente nos identificaremos com eles, pois são medos humanos. Medo de não ser bom o suficiente para determinada função, remorso por uma culpa do passado, pressão para dar conta de todas as responsabilidades da vida adulta e a solidão de enfrentar o mundo sozinho. Gente Ansiosa é sobre isso e também sobre empatia, criação de laços e amizades surgindo dos lugares mais inesperados. 

Eu que Nunca Conheci os Homens (Jacqueline Harpman)

O livro é narrado em primeira pessoa por uma menina, a mais nova dentre as 39 mulheres que vivem enjauladas em um porão vigiado por guardas a todo momento. A narradora e protagonista do livro não tem nome. Entre as outras mulheres que convivem na jaula, ela é chamada apenas de “Pequena“. Nenhuma das mulheres sabe como ou por que estão ali e também não fazem ideia de em qual cidade, estado, país ou planeta estão. Conhecer essa história a partir do ponto de vista da garota, a mais nova entre as mulheres, é o que torna a experiência de leitura desse livro tão única e especial. A garota que nos conta a história cresceu entre as mulheres e, desde muito nova, sua vida se resume à jaula e à convivência com as mesmas mulheres. Ela não tem memórias da vida antes disso e desconhece a maioria das coisas comuns da vida “normal” sobre as quais as mulheres tanto conversam entre si: amor, homens, banheira ou toalha não significam nada para ela. O fato de acompanharmos mulheres afastadas de suas realidades e presas, usadas como algum tipo de experimento, relembra os campos de concentração do nazismo, por exemplo. Além disso, durante o período de guerra, muitas crianças cresceram isoladas e abandonadas, vivendo muito daquilo que a protagonista desta narrativa viveu: deixadas à própria sorte, sem saber quem são ou como seguir em frente. À primeira vista, solidão e esperança parecem palavras controversas de se usar em uma mesma frase. É como se para ter esperança fosse necessário apoio, amigos, família, amizade, alguém em quem confiar. Enquanto a solidão é um abismo, sem nada, nem ninguém… confiar em quê? No entanto, ao ler esta distopia foram essas as palavras que ficaram na minha cabeça. Quando se trata de histórias distópicas, com realidades devastadas e corrompidas onde tudo parece fugir do poder humano, pouco importa a combinação semântica, mas como aquilo refletirá quando interpretado para nossa realidade. Neste livro, a autora brinca com muitos elementos que parecem antagônicos e impossíveis juntos para contar a história de 39 mulheres e uma menina. Eu fui impactada por esta narrativa e amei demais!

Talvez você deva conversar com alguém (Lori Gottlieb)

Apesar de estarmos no século XXI (em 2020), a terapia ainda é um tabu para muitos. Algumas pessoas continuam a acreditar que manter consultas com psicólogos é apenas para quem está passando por algum momento conturbado mentalmente ou coisa do tipo, mas não é nada disso. A psicologia é um suporte para enfrentarmos a realidade. O excelente livro aborda este tema. Escrito em primeira pessoa, a obra é um relato completo, bem-humorado e contundente sobre a experiência de Lori como terapeuta. Ela mescla a vida pessoal com os atendimentos realizados e sua própria experiência ao fazer terapia. É nessa intersecção de assuntos que o livro se torna rico. Saindo de um academicismo qualquer e esquecível, Lori Gottlier humaniza a figura da terapeuta e quebra qualquer barreira do divã. O leitor -- seja alguém que faz terapia ou que nunca sequer cogitou conversar com um psicólogo em toda a sua vida -- tem seus preconceitos quebrados logo de cara e vai muito além. Em momento algum a autora se coloca como alguém superior, muito pelo contrário. Como uma pessoa real e passível de problemas e questionamentos, ela mostra que a figura do psicólogo não dará respostas certeiras, nem será alguém iluminado que sabe de tudo. Na verdade, estará ali para conversar e dar suporte para pessoas e seus problemas.

A Biblioteca da Meia-Noite (Matt Haig)

O livro nos traz a Nora, uma mulher que não está vivendo o melhor momento de sua vida. Seu gato é atropelado e ela é demitida. Já melancólica em função de outras circunstâncias, ela decide dar fim a própria vida, mas antes de morrer definitivamente, vai parar em um lugar chamado Biblioteca da Meia Noite, em que há uma quantidade infindável de livros e cada volume é uma possibilidade de vida para ela. Cada decisão que Nora tomou em sua vida está ali e se ela quiser pode retornar para cada momento. Se voltar e se sentir satisfeita, pode continuar naquela vida e não morrer. Se não se sentir feliz, retorna para a Biblioteca podendo escolher outra vida e assim o faz. Entretanto, cada vida que Nora escolhe se torna frustrante e ela retorna para a Biblioteca a cada nova escolha, tornando essa experiência algo ainda mais decepcionante. O livro faz uma reflexão simples, mas muito intensa sobre as nossas próprias escolhas no decorrer de nossas vidas e do quanto cada pequena decisão pode nos colocar em caminhos distintos e também alterar o caminhar de quem está próximo a nós. Isso me tocou profundamente pois embora eu acredite que sou uma pessoa feliz com todas as decisões que tomei para estar onde estou hoje, as vezes fico pensando como eu estaria se tivesse tomado outras decisões. Nora tem a oportunidade que todo ser humano já quis ter: voltar ao passado e corrigir aquilo que acreditou ser uma escolha errada e tentar conviver com as consequências de sua nova escolha. A conclusão do livro é um pouco óbvia, mas, ainda assim, muito comovente porque parece que a todo momento estamos fugindo do óbvio, tentando disfarçar aquilo que está bem nítido na nossa frente e que é fácil resolver e aceitar.

A Vida Invisível de Addie LaRue (V. E. Shwab)

O livro nos traz a Adeline LaRue que mora com sua família em um vilarejo simples no interior da França. Ela tem sede de viver intensamente e confrontada com o finito da vida em uma crise de pânico, forçada a se casar jovem, foge para a floresta e pede para um deus, a escuridão, que a faça imortal e ele faz, mas tira dela algo muito importante. Além da escuridão, ninguém se lembrará dela. Addie é imortal, mas seu rosto, seu nome e sua história são apagados assim que a pessoa que a conhece vira de costas para ela. O livro transita entre os primeiros anos de imortalidade e seu presente, trezentos anos depois, em Nova York - com uma Addie mais madura e ciente de sua maldição. É em meio a esse marasmo que ela conhece Henry e, para seu completo choque, percebe que o rapaz se lembra dela. Trezentos anos depois, Addie deixou de ser invisível para alguém. A narrativa do livro me ganhou logo nos primeiros parágrafos com um jogo de palavras que mescla inteligência e sensibilidade e isso me fascinou durante toda a leitura. É uma narrativa melancólica sobre solidão e desesperança, mas cheia de amor pelo mundo e pela infinidade de coisas que surgem no caminho de alguém que vive intensamente cada dia. O livro atravessa os séculos ilustrando discretamente as passagens históricas que marcaram a linha do tempo da humanidade. Addie e a escuridão, que passaremos a chamar como Luc, travam batalham entre si porque ela se sente traída por ele, porém a relação dos dois também é intensa.

Leitura de Verão (Emily Henry)

O livro nos traz January Andrews, uma renomada autora de romances, mas que no momento se encontra em um bloqueio criativo. Essa situação piora um pouco quando ela descobre que será vizinha de August Everett pelos próximos três meses, seu desafeto na faculdade e também escritor, de um gênero diferente do dela. Em uma noite, Gus e January fazem uma aposta: o próximo livro terá que ser diferente de suas publicações anteriores. Entre passeios, conversas e trocas de mensagens escritas em papéis, ao final desse verão os dois terão muito mais que seu próximo best-seller. January é uma romântica incurável que utilizou de romances e finais felizes para atravessar períodos conturbados da sua vida. Entretanto, uma revelação envolvendo seu pai a deixou desiludida e atrapalha seu processo criativo. Como acreditar em final feliz se o único que ela conhecia não era tão verdadeiro assim? Temos os bastidores de um livro: o processo de escrita, em que o relacionamento deles se desenvolve. Entre passeios românticos para ajudar Gus a escrever seu romance, entrevistas envolvendo um culto suicida para January, conversas sobre vinho e deitados nas cadeiras de praia no pátio da casa, os dois se abrem - principalmente Gus - e a relação floresce. A leitura me pegou de jeito desde o início e quando percebi, já tinha acabado. Com leveza e inteligência, a autora desenvolve um romance consistente, que facilmente poderia acontecer com qualquer ser humano no planeta Terra, agregando também valores e princípios importantes para toda e qualquer vida adulta.

O Pior Dia de Todos (Daniela Kopsh)

O massacre de Realengo aconteceu no dia 7 de Abril de 2011. Entre 8h e 8h30 da manhã, um homem com um plano de vingança entra na escola Tasso da Silveira portando duas armas e munição suficiente para matar mais de 100 pessoas. Ele invadiu as salas e começou a atirar, principalmente nas meninas, enquanto dizia como elas eram impuras e ruins. Em 15 minutos de ação, ele assassinou 12 adolescentes, 10 meninas e 2 meninos. Além dos doze mortos, 22 ficaram feridos. Quando cercado pela polícia, o atirador tirou a própria vida. Foi quase uma morte por minuto de ação. Apesar de infelizmente esse crime ter acontecido na vida real, a escritora Daniela Kopsh escreveu um livro de ficção em que temos essa tragédia como pano de fundo. O livro traz a história de Malu e Natália, duas primas que dividem toda a vida juntas, na rotina simples de um bairro periférico no Rio de Janeiro. Desde ir à escola até as crises conforme crescem. Ambas estudam na Tasso da Silveira e querem alcançar voos altos com os estudos. Conta sobre o primeiro amor, as brigas entre amigos, vivências familiares, surpresas boas e ruins da vida, os sonhos e pesadelos das duas garotas. O Pior Dia De Todos é um livro importante porque mostra realidades amargas, com partes doces. É a tristeza da não ficção com a liberdade de criar da ficção. É uma leitura rápida, mas que faz refletir sobre muitas coisas, que doem e aliviam. Um livro sobre amizade em meio a tragédia. Um livro intenso, bem escrito e muito importante para registrar nossa época marcada de extremos e violência.

Um homem chamado Ove (Fredrik Backman)

O livro nos traz o Ove, um homem de 59 anos, ranzinza e solitário, que não gosta muito de pessoas e leva uma vida amargurada desde que sua esposa Sonja faleceu. Aposentado à revelia, ele tem uma rotina monótona dividida entre rondas de inspeção no condomínio onde mora e visitas ao túmulo do grande amor da sua vida. Sem Sonja, a vida de Ove perdeu a cor e o sentido. Na esperança de se juntar a ela no céu, ele planeja dar fim à própria vida e começa a fazer cuidadosos preparativos para isso. No entanto, toda vez que tenta se suicidar, é interrompido por novos e turbulentos vizinhos. Mesmo esbanjando mau humor e deixando claro que não está nem um pouco interessado em fazer amigos, os vizinhos confiam nele e o procuram com os mais variados pedidos de ajuda. Ove não nega auxílio a ninguém e isso é encantador. Conforme a sua história vai sendo habilmente revelada, percebemos que Ove é muito mais do que um velho carrancudo que adora se queixar de tudo. Ele é um homem que possui um coração puro, bom e que sofreu muitas decepções na vida. Apesar do exterior irritadiço, por dentro Ove é um ser solitário e saudoso que, ao mesmo tempo que deseja se matar em paz, está pronto para dar e receber amor. Resultado: não tem como não sentir carinho por ele! 

Eu tenho um nome (Chanel Miller)

Em 2016 um artigo do Buzzfeed explodiu em leituras e compartilhamentos. Era o texto da declaração de Emily Doe para seu agressor, lido no tribunal no dia da sentença. Era um texto sofrido, cru e passional sobre tudo que Emily Doe sofreu desde o dia em que foi estuprada por Brock Turner. Esse livro é sobre esses anos. É a história do estupro, do julgamento e da tentativa de recuperação. É sobre Emily Doe, que finalmente se apresenta como Chanel Miller e assume publicamente sua história e tudo o que sofreu até a publicação. Se você tem gatilhos com estupro, cenas gráficas e descritivas de cenas de crime, julgamento, machismo, injustiça, representação de depressão e ansiedade, talvez essa não seja uma leitura indicada para você, mas acredito que deveria ser uma leitura para todos! É um livro que desperta em nós o desejo de estar alerta e atenta o tempo todo. Você tem que tomar cuidado com o que veste, não deve sair à noite sozinha. Tem que tomar cuidado com o que diz e com o que não diz, com o que bebe, nunca aceitar bebidas de estranhos e sempre olhar seu copo. Na verdade, você não pode ficar bêbada. Isso é a cultura do estupro e machismo em que estamos inseridos e que quer nos fazer acreditar que nos protege. O livro me lembrou do quanto todas as mulheres do mundo são tolhidas de diversas liberdades para se protegerem dos homens. Somos ensinadas que mulheres que não fazem ou não agem de determinada forma, estão fadadas a serem estupradas, abusadas e desmoralizadas, ainda que elas sejam as vítimas da violência.

Quando os mortos falam (Claudia Lemes)
 
O livro nos traz a Verena, uma ex-policial que após o assassinato de sua filha e a não resolução do caso, perde a confiança nas instituições públicas de segurança e investigação. Abre mão do emprego e entre altos e baixos, tenta superar a dor da perda e atravessa seu luto com a eterna dúvida de quem poderia ter matado Luíza. Um dia, Verena está em sua casa e recebe uma ligação de um homem que se identifica como médium e alega que uma alma desencarnou e seu corpo está em um parque próximo à casa de Verena. Ela fica revoltadíssima com a ligação, porém, quando esse homem tenta uma segunda vez, Verena pede ajuda para Caio, seu amigo e parceiro na polícia que ainda é policial e descobre de fato que o corpo existia. A partir daí descobrem que um serial killer está atuando em São Paulo refazendo cenas de filmes de terror. Literalmente, esse assassino mata suas vítimas inspirado em cenas de filmes violentos e uma caçada a esse criminoso se estabelece, mesmo que Verena já não seja policial.A conclusão do livro é magnífica e quando o livro se encerra, a sensação de satisfação é imensa. Acompanho a autora desde o seu primeiro lançamento comercial e desde então, nunca tive uma decepção com ela. Mesmo escrevendo um gênero que não tenho o costume de ler, Cláudia Lemes me faz entender que o que ela produz é o que tenho de melhor na minha estante.

The Five (Halie Rubenhold) 

Hallie Rubenhold dedicou sua educação e vida em geral ao estudo do passado, e parece que nunca consegue parar de desenterrar fatos novos e surpreendentes examinados por nossos livros de história. Neste livro, ela assume a tarefa incomum de realizar um exame aprofundado das cinco vítimas conhecidas de Jack, o Estripador, explorando suas vidas, origens e destinos finais. Acho que Jack, o Estripador, é o tipo de assunto que dispensa apresentações. Tendo transcendido seu tempo, a figura cuja identidade ainda é debatida encontrou seu caminho nos livros de história em todo o mundo, ensinado nas salas de aula em todos os lugares. A mística em torno de Jack é tão poderosa que ele ganhou vida própria na cultura popular, seus assassinatos sendo retratados repetidamente em livros, filmes e até videogames. No entanto, ao mesmo tempo, isso teve o efeito extremamente infeliz de ofuscar as vítimas de Jack, que foram simplesmente reduzidas a prostitutas. Em seu livro de não-ficção, a autora se encarrega de iluminar a luz da verdade sobre essas almas infelizes. Sem se deter muito nos assassinatos em si ou na possível identidade do Estripador, o livro tem como objetivo nos contar as histórias dessas cinco mulheres, desde a infância até a morte, como foram tratadas e retratadas depois e como finalmente escaparam das memórias coletivas com o passar dos anos. Com foco em cada mulher especificamente, Rubenhold faz o possível para nos conectar com essas mulheres e o contexto de suas vidas.

Pele (Rafael Calça e Jefferson Costa)
 
A história traz Jeremias, personagem popular da Turma da Mônica como um acriança inteligente, bem articulada e muito amado pelos pais. Em um dia em que sua classe na escola tem que participar de um evento de profissões, a sua professora escolhe a profissão de cada criança e escolhe para Jeremias a profissão de pedreiro. Ele não acha ruim ser pedreiro, mas, na verdade, ele quer ser Astronauta e quando fala isso pra professora, ela responde que para um menino como ele, aquela profissão seria muito difícil. Quando Jeremias chega em casa e conta o ocorrido par aos pais, eles entendem imediatamente que aquilo foi uma atitude racista da professora e conversam com Jeremias sobre o que é aquele crime e o quanto ele está sujeito a ser vítima disso em uma sociedade como a nossa. Tudo nesta HQ é de uma perfeição sem fim, a começar deste enredo e se desenvolve de forma brilhante, nos dando uma conclusão que nos enche de esperança, mas a arte também é maravilhosa, sendo um componente narrativo fundamental para que tudo se encaixe. Essa leitura me emocionou demais e eu a concluí em lágrimas e a indico para que todos leiam e conheçam um enredo que traz o tema do racismo vivido e sentido por uma criança e a forma como a família tem que lidar com isso. Eu amei demais!

Estes foram os meus livros favoritos em 2022 e agora quero saber quais foram os seus. Deixe nos comentários quais foram as suas melhores leituras em 2022 porque vou adorar conferir.

Berijos
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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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