A Dama Mais Desejada (Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Ficha Técnica:
Nome Original: The Lady Most Likely
Autoras: Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway
País de Origem: Inglaterra
Tradução: Ana Rodrigues
Número de Páginas: 272
Ano de Lançamento: 2019
ISBN-13: 9788580419511
Editora: Arqueiro

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 97º livro lido em 2020 e foi A Dama Mais Desejada (Julia Quinn, Eloisa James, Connie Brockway). Como tudo o que tem o nome da Julia Quinn eu quero ler e ter na estante, não seria diferente com este romance que a princípio eu achava que seria um livro de contos, mas que na verdade é um romance com três núcleos.

O livro nos traz o conde de Briarly, Hugh Dunne, que depois de passar uma experiência de quase morte, após um grave acidente a cavalo, decide que precisa se casar para ter um herdeiro. Mas, como não costuma frequentar os bailes de Londres, ele não faz ideia de qual dama deve cortejar e fazê-la sua condessa. Sendo assim, acaba pedindo uma lista das damas da temporada à sua irmã Carolyn Finchley.


Ela então organiza um evento em sua propriedade no campo, convidando a dama mais desejada Gwendolyn Passmore, a amável Katherine Peyton, sua amiga e viúva Georgina Sorrel, e mais uma porção de damas e cavalheiros com o intuito de casar seu querido irmão. O problema é que Hugh Dunne ama cavalos, e por conta disso, mesmo sendo um evento inteiro pensado nele, ele acaba passando a maior parte do tempo cuidando de seu cavalo, e se ele não ficar atento, sua dama mais desejada pode cair nas graças de outro cavalheiro.

A partir do momento em que a vontade de casar surge, vamos acompanhar também a vida de suas três principais pretendentes. Gwendolyn Passmore, a dama mais desejada da temporada, aquela que causa inveja em todas as outras mulheres, que aparenta totalmente o oposto da dama simples e tímida que ela é. Katherine Peyton, a dama mais adorável e recatada. E por fim, Georgina Sorrel, a jovem viúva e melhor amiga de sua irmã.


Sendo assim, a história não gira somente em torno de Hugh Dunne, mas das suas três pretendentes. Independente de com quem ele vá ficar, todas as damas ganham um foco e um par romântico. E é neste ponto, em que entram as três autoras. Cada uma delas contará a história de uma das damas, enquanto o início e o fim do livro, é escrito pelas três, em uma divertida narrativa em terceira pessoa.

Porém, o fato de termos três histórias em um único enredo me incomodou um pouco. Se tivéssemos um livro de contos, onde as histórias teriam o mesmo ponto de partida, a história seria bem mais aproveitada. Isso porque sempre que muda a autora, também muda o casal protagonista, que acaba recebendo um começo e um fim rápido demais, e depois disso são deixados de lado para que um novo casal possa protagonizar a história.


Contudo, a mudança na narrativa é clara, e fácil de distinguir uma autora da outra. Enquanto Julia Quinn possui uma narrativa divertida e encantadora, Connie Brockway é mais detalhista e sentimental. Já Eloisa James foi a única que me decepcionou com sua narrativa extremamente superficial. 

A leitura acaba sendo bastante leve e relaxante, um ótimo livro para se divertir e passar o tempo. Indicado principalmente se você procura uma leitura para sair de uma maratona de leituras densas e pesadas, sair de uma ressaca literária, ou simplesmente se você adora romance de época, ou é louca por uma das autoras, como eu.


Um pouco sobre as autoras: 


Julia Quinn:
Um pouco sobre a autora: Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos, sendo mais de 3,5 milhões da série Os Bridgertons, publicada pela Arqueiro. Seus romances já foram traduzidos para 29 países.

Eloisa James: Eloisa James escreveu seu primeiro romance depois de se formar em Harvard, mas o manuscrito foi rejeitado por todas as editoras. Depois de obter mais alguns diplomas e arranjar emprego como professora especializada em Shakespeare, ela tentou novamente, dessa vez com mais sucesso. Mais de 20 best-sellers depois, ela dá cursos sobre Shakespeare na Fordham University, em Nova York, é mãe de dois filhos e, numa ironia particularmente deliciosa para uma autora de romances, é casada com um legítimo cavalheiro italiano.

Connie Brockway  é autora best-seller do New York Times e do USA Today. Escreveu romances históricos e ficção feminina com grande aclamação, incluindo duas avaliações com estrelas cobiçadas da Publishers Weekly. Ela ganhou duas vezes o prestigioso prêmio Rita Romance Writers of America e atualmente tem mais de 1,5 milhão de livros impressos. Uma ávida viajante, jardineira e cozinheira, Connie mora em Minnesota com o marido e vários cães mimados.
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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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