Frankenstein (Mary Shelley)

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Ficha Técnica:
Nome Original: Frankenstein
Autora:  Mary Shelley
País de Origem: Inglaterra
Tradução: Marcia Xavier de Brito
Número de Páginas: 304
Ano de Lançamento: 1823
ISBN-13: 9788594540188
Editora: Darkside Books

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 82ºº livro lido em 2021 e foi Frankenstein (Mary Shelley). Este é um dos livros do gênero mais amados do mundo e eu não poderia deixar de ler, mesmo acreditando que eu já conhecia toda a história em função das diversas adaptações que já foram feitas para o cinema.

O livro nos traz Walton, um jovem solitário com desejo de aventuras e conhecimento. A história é contada por meio das correspondências que ele envia para sua irmã, onde conta seu novo empreendimento: uma viagem até os confins do Norte. Por meio das cartas, acompanhamos o nascimento da vontade, a conquista da embarcação e de corajosos marinheiros, o começo de sua jornada e o momento em que Walton é duplamente surpreendido: primeiro, ao avistar um vulto monstruoso percorrendo a planície de gelo com um trenó de cachorros e, depois, ao resgatar um homem de feições tristes do frio extremo. Walton se afeiçoa ao estranho e, por fim, conta a sua irmã que transcrevera a história daquele pobre homem, Victor Frankenstein.


Victor revela que foi um cientista ganancioso em sua juventude, cruzou fronteiras jamais exploradas pelo conhecimento humano e, em sua corrompida jornada, amaldiçoou o mundo com uma terrível criatura. Ao notar em Walton a mesma faísca que outrora acendera sua ambição, Frankenstein tece em seu relato diversos avisos sobre os perigos que o conhecimento desmedido traz. Victor era um médico inteligente, corajoso e profundamente conhecedor da ciência e um dia decidiu dar vida a um ser construído por partes de outros seres que já estavam mortos, mas por ele próprio tomar aversão a sua própria criação, ele abandona o ser criado a própria sorte.

Frankenstein é um dos mais icônicos livros de terror de todos os tempos: foi escrito por uma mulher, abriu portas para a ficção científica e popularizou temáticas como a reanimação de tecidos mortos e a criação de vida artificial. Desde a concepção de sua história, o caminho do cientista Victor Frankenstein foi longo: Nascido em 1816, passou por mais de 3 edições de sua escritora, participou de 15 adaptações cinematográficas, serviu de inspiração para incontáveis personagens e, devido à versão do filme Frankenstein de 1930, foi fundido à sua criatura em sua versão mais conhecida: o monstro verde com cicatrizes e parafusos no pescoço. 


Eu não estava pronta para amar tanto esse livro como amei. Aqui temos uma história que talvez não desperte medo ou deixe o leitor assustado com cenas amedrontadoras, mas, em contrapartida, leva o leitor a pensar em muitos temas relevantes como a aparência fora do padrão pode de fato despertar preconceito nas pessoas e como ser “normal” não é passaporte para honestidade ou admiração.

Aqui temos muitos sentimentos envolvendo os personagens e a cada nova página, nossa afeição pelo monstro criado pelo médico aumente enquanto nosso asco pelo doutor também cresce sem limites.


A experiência de leitura foi maravilhosa e sem dúvida foi uma das minhas melhores leituras do ano e com aquela sensação de que as vezes é necessário sair da zona de conforto, se desafiar a ler um gênero diferente do que estamos acostumados porque podemos nos deparar com uma verdadeira obra de arte em formato de livro. Esse seria um resumo simplório da minha excelente experiencia com o livor. 

Eu amei!!!


Um pouco sobre a autora:
Mary Wollstonecraft Shelley foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa. No Brasil, apenas Frankestein foi publicado pela autora;

Comentários
4 Comentários

4 comentários :

  1. Oi Ivi!

    Essa história é maravilhosa! Eu li em 2015 e foi uma das primeiras leituras do antigo blog. Eu ainda tenho minha edição velhinha da L&PM Editora, ela bem simples daquela de bolso, mas gosto tanto dessa história e acabei ficando com ela mesmo. Quem sabe futuramente conquisto essa edição lindíssima da Darkside, mas até lá vou reler a que eu tenho. Sua resenha deixou aquela vontade de reler a história.

    Bjos

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  2. Oi Ivi!
    Tenho esse livro, mas ainda não li, mas agora fiquei curiosa sobre a história do criador da criatura, quero saber sua idealização no projeto e o que levou a querer ser um deus da criação, quero ler essa versão pois me chamou a atenção sua resenha, parabéns. Obrigado pela dica, bjs!

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  3. Oi Ivi, tudo bem ?
    Muito interessante o que levou o criador a pensar de tal forma, de ser tão grande e eu segui mesmo pelo que vc disse, de pensar fora da caixa, de seguir por um outro lado de pensar e ver o que o levou a agir assim.
    Beijos

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  4. Oi, tudo bem? Não conhecia a história até ver a divulgação da adaptação no Netflix. Quanto a edição está lindíssima, amo os livros da Darkside. Pelas suas palavras dá para perceber porque se tornou uma das melhores leituras do ano. Estou ainda mais curiosa para ler. Um abraço, Érika =^.^=

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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