Oi gente que ama livros, hoje
venho com uma seleção de filmes que foram baseados em livros, mas que eu apenas
conheço a adaptação cinematográfica. Alguns porque eu já tinha assistido ao
filme quando descobri que existia o livro e outros eu achei que o filme bastava
como experiência.
Este livro estava na minha meta
de leitura para 2017 principalmente por causa da adaptação que ganharia as
telonas durante o ano, mas não consegui ler a tempo e fiquei muito curiosa com
o filme que vai nos apresentar a Samantha, que inclusive tem tudo: o
namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os
privilégios no colégio que frequenta: desde a melhor mesa do refeitório à vaga
mais bem posicionada do estacionamento. Entretanto, naquela sexta-feira, 12 de
fevereiro, que seria apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita, acaba
sendo seu último dia – só que ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas
chances”, na verdade. Ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha vai tentar
desvendar o mistério que envolve a própria morte – e, finalmente, descobrir o
verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. No filme temos a
diferença que ela não tem esse mesmo número de chances, mas segue aquele enredo
da personagem morrer e poder voltar para aprender alguma lição pendente.
Antes de qualquer coisa preciso
dizer que eu adoro este filme e já tinha assistido umas 10 vezes antes de
descobrir que ele havia sido baseado em um livro. A sinopse do livro diz que Robert
Neville é o último homem vivo sobre a Terra, mas ele não está sozinho. Cada
outro homem, mulher e criança na Terra se tornou um vampiro e todos estão
famintos pelo sangue dele. De dia, ele é o caçador, caçando os não mortos
adormecidos através das ruínas abandonadas da civilização. À noite, se
entrincheira em sua casa e reza pela madrugada. Só esta sinopse já nos dá a
ideia que o filme é bem diferente do livro e fiquei muito curiosa quando eu
descobri isso e ao mesmo tempo apreensiva porque eu gosto tanto deste filme que
não quero me desapontar ao ler o original e descobrir que a história é melhor
escrita do que assistida.
Eu sabia que existia o livro, mas
a curiosidade em ver o filme era enorme, até porque a produção foi indicada
para muitos prêmios do cinema e faturou alguns muito importantes. Mas depois
que assisti ao filme, decidi que não teria coragem para ler o livro, uma vez
que o filme me emocionou demais. A história que deu origem ao filme é a
seguinte: aos 5 anos, Saroo pede ao irmão Guddu que o deixe
acompanhá-lo à cidade onde ele passava os dias em busca de dinheiro e comida.
Durante a viagem, o menino adormece. Ao despertar, confuso, se vê sozinho na
estação de trem. Ele não sabe onde está o irmão, mas vê um trem parado.
Imaginando que Guddu poderia estar lá dentro, Saroo embarca no vagão e isso o
faz atravessar a Índia. Sem saber ler nem escrever e sem ideia do nome de sua
cidade natal ou do próprio sobrenome, Saroo é obrigado a sobreviver sozinho nas
ruas de Calcutá até ser levado para uma agência de adoção e ser escolhido por
um casal australiano. A sinopse do livro é a mesma do filme, o que nos dá a
ideia de fidelidade quanto ao enredo que chegou nas telonas.
Eu acho que este filme é um dos
mais populares do cinema nacional e muitas pessoas deram altas gargalhadas ao
assistirem a produção, mas não conheço muitas pessoas que tenham lido o livro
que originou este enredo divertido e infelizmente, eu também não li. Inclusive,
eu achei por muito tempo que se tratava de um romance, mas, na verdade, é uma
peça de teatro. As críticas dizem que o livro consegue o equilíbrio perfeito
entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro
episódios registrados na tradição popular do cordel. Uma das edições traz
ainda, o texto de apresentação de Braulio Tavares e desenhos e pinturas
de Romero de Andrade Lima. Não sei se a leitura é tão divertida quanto
assistir ao filme, mas sem dúvida, sempre tive curiosidade para conferir.
A produção deste filme foi
cercado por muitas polêmicas, e a pior, com certeza, foi o mau trato aos
animais do elenco, mas como o meu filho estava muito curioso para assistir ao
filme, eu deixei a leitura do original de lado e assisti ao filme primeiro. O
livro conta a inesquecível história de um cão que — após renascer várias vezes
— imagina que haja uma razão para seu retorno, um propósito a cumprir e enquanto
não o alcançar, continuará renascendo. Narrado pelo próprio animal, o enredo
aborda a questão mais básica da vida: por que estamos aqui? Emocionante e com
boas doses de humor, o livro é uma leitura para todas as idades, que mostra o
olhar de um cão sobre o relacionamento entre as pessoas e os laços eternos
entre os seres humanos e seus animais. O filme tem basicamente a mesma essência,
sendo tocante em alguns momentos e extremamente divertido em outros. Pela minha
boa experiência com o filme, não pensei duas vezes em ler a continuação do
livro que recebeu o nome de Juntos Para Sempre.
Descobri que o filme foi baseado
em um livro a pouco tempo e voltou aquela sensação de medo do filme perder o
brilho para mim, porque eu adoro a produção, amo os atores e tenho quase
certeza que toda a intensidade deste enredo é ainda mais forte no livro. A sinopse
é a seguinte: como se fossem arrastados pelas águas turvas do rio Mystic, três
amigos se vêem conduzidos de volta ao passado. No mesmo cenário em que
brincavam quando garotos, Dave, Jimmy e Sean se
reencontram e percebem estar frente a uma encruzilhada que parece conduzir a um
destino trágico. Vinte e cinco anos depois do sequestro de Dave, ocorrido nas
mesmas imediações dos Flats e do Point – dois bairros violentos da zona sul de
Boston –, a bela filha de dezenove anos de Jimmy morre assassinada. Dor e
violência arrastam o leitor numa trama em que as perspectivas de vida e de
realização não ultrapassam os sufocantes limites de dois bairros historicamente
construídos em torno do crime. É exatamente isso que existe no filme, o final é
desolador e triste e acredito que a leitura me fará chorar muito.
Este nome pode parecer estranho,
mas, na verdade, é o livro que deu origem ao filme Uma Babá Quase Perfeita,
interpretado pelo meu saudoso Robin Willians e que marcou toda uma
geração ligada na sessão da tarde. Este livro nunca foi traduzido para o
português e por isso a grande maioria dos leitores desconhece o fato do filme
ter sido baseado em um livro. Fazendo uma tradução livre da sinopse,
encontramos o seguinte: Miranda Hilliard não mora com o marido, Daniel.
Um dia, ela contrata a Madame Doubtfire para trabalhar e ajudar as
crianças. Embora a madame seja carismática e dedicada, ela parece ser um homem.
Esta sinopse bem fraca já nos dá a ideia de que filme foi fiel ao original, o
que me deixa bem feliz porque eu também adoro este filme.
Enfim, estes são alguns dos
filmes baseados em livros que eu assisti e agora gostaria de saber se isso
acontece muito com vocês: conhecerem a história através do cinema antes de descobrir
que se tratava de um filme. Se a resposta for positiva, deixe nos comentários
quais são os filmes que vocês assistiram antes de ler o livro.
Beijos
Oi, Ivi!
ResponderExcluirDo seu post, assisti e li "Antes que eu vá" e "O Auto da Compadecida". Este último é um dos meus filmes preferidos, rio muito sempre que vejo. O livro eu li na época da escola, é em forma de teatro, como você disse.
Beijos, Entre Aspas