Grey (E. L. James)

sábado, 25 de julho de 2015



Como fã de pontos de vista masculinos, fiquei empolgada ao saber que esse livro seria lançado, com a visão do tão comentado Christian Grey. O lançamento aqui no Brasil será somente em setembro, mas vi que já tinha sido lançado na Espanha e encarei a leitura em espanhol.

Devo alertar que a resenha possui spoiler de 50 tons de Cinza, o primeiro livro da trilogia. Gostei bastante da capa mostrando apenas o olhar, sendo que para enfatizar ainda consta também a frase “Cinquenta tons de cinza pelos olhos de Christian” na capa da versão brasileira. Grey é dedicado aos fãs e os capítulos são iniciados por datas, o primeiro em 09 de maio de 2011 e o último em 09 de junho (exatamente um mês depois), período em que a trama se desenvolve.
“Olhos claros e envergonhados encontram os meus e me deixam petrificado. São de um azul extraordinário e durante um momento horrível, eu sinto como se pudessem ver através de mim. Me sinto exposto”.
O livro já começa de forma tensa, com a descrição de um sonho de Christian. Ele é um menino que tenta chamar a atenção da mãe, sem sucesso. Ao longo da trama, vários sonhos são descritos, demonstrando o abandono e os traumas vividos durante a infância e também acontecimentos da vida adulta. Ao acordar, Christian deixa de ser o menino assustado e é o empresário bem sucedido que conhecerá a estudante Anastasia Steele e se encantará por ela.

A relação dele com a família é bem detalhada: gratidão aos pais por salvá-lo, recordações de brincadeiras e brigas com o irmão Elliot e admiração pela divertida irmã Mia, responsável pelas suas primeiras palavras com a nova família.

Pelo lado profissional, é um empresário dedicado à empresa, aos projetos que envolvam ajuda aos mais necessitados e preocupado com os funcionários. O carinho do motorista Taylor e da cozinheira Gail por ele são explícitos e demonstrados no momento certo. A amizade com a companheira de trabalho Ros ganha importância agora, ela é a que o faz se concentrar no trabalho e tem coragem de enfrentá-lo.

Sobre o relacionamento com Anastasia, Christian se mostra assustado, confuso, ansioso e inseguro, tanto pelas reações dela como pela intensidade de seus sentimentos por ela. A amiga Elena Robsinson também marca presença e em certo ponto, influencia as decisões dele.

A explicação para o retorno repentino de Christian ao trabalho após o passeio de planador é boa, algo que tinha ficado bem solto na versão de Anastasia, assim como a importância dos conselhos do terapeuta Dr. Flynn e até do treinador Claude Bastille.

Acredito que a minha expectativa com esse livro era muito alta e fiquei decepcionada, não há tantas diferenças ou detalhes muito significativos e a linguagem é até vulgar em certos trechos. O final é diferente de 50 tons, mas a história aborda somente os acontecimentos do primeiro livro, o que dá a entender que pode haver mais dois livros com o ponto de vista do protagonista. Se realmente tiver, só espero que a versão Grey para 50 tons mais escuros (meu preferido da trilogia) seja melhor do que essa.
“Somente quando a última folha cair, a última árvore morrer e o último peixe for pescado, perceberemos que o dinheiro não se come”.

Um pouco sobre a autora: Depois de 25 anos trabalhando na televisão, E. L. James decidiu realizar o sonho de escrever e seus livros já venderam 125 milhões de exemplares. Ela vive com o marido e seus dois filhos, se dedica também a produzir as adaptações de seus livros para o cinema, com previsão de estreia em 2017 e 2019. Seus livros publicados no Brasil são:
Comentários
2 Comentários

2 comentários :

  1. mds dps da sua resenha so meu deu mais vontade de ler! mds eu ainda nem comprei na pre venda pq to sem dinheiro ai a vida eh dificil suahushaush espero que o tempo passe logo para ler logo
    tonsdeleitura.blogspot.com

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  2. Adoro os livros de em James... Mas tenho dúvidas... Os livros q seguem a partir do livro: 50 sombras de grey... É a mesma história dos livros q seguem : 50 tons de cinza?......

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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