Havia comentado na resenha de Alpha
que o livro não precisava de continuação, mas como a curiosidade é maior,
comecei a leitura para saber como a autora desenvolveria a história.
Beta é narrado também por Kyrie, ela
e o misterioso Valentine Roth viajam para lugares variados e distantes. Há um
exagero de trechos hot já no primeiro capítulo, o que me desanimou. Eu gosto de
livros desse estilo, mas espero um contexto ou pelo menos algum questionamento
/ mistério e isso não aconteceu.
A trama só começa a ficar interessante
quando Roth desaparece e Kyrie encontra uma faca com sangue e um bilhete com a
frase: “Ele pertence a mim”. Considerando que em Alpha, Roth deixou bilhete
mencionando que Kyrie pertencia a ele, a quem ele poderia pertencer? Havia
outros segredos sobre ele?
Se no início, os trechos hot eram
exagerados, agora são os trechos violentos, com Kyrie já ciente do motivo do “desaparecimento”
de Roth. O clima de perseguição e assassinatos dominam o livro e Kyrie encontra
no segurança Harris um excelente protetor e professor.
A partir daí, a narração é
alternada: Roth expressa sua angústia e medo do que possa acontecer com a
namorada enquanto Kyrie luta para encontrá-lo. Quando parece que finalmente
está tudo resolvido, é Kyrie que aparece em perigo, demonstrando muita coragem
para definir a situação. O ponto positivo da trama é a persistência, segurança
e coragem demonstrada por ela em diversos momentos enquanto Roth demonstra
insegurança e medo de prejudicá-la.
Ainda assim, não gostei do livro, é
uma continuação desnecessária, baseada em sexo e violência, com descrições
exageradas. O final até provoca certa curiosidade e necessidade de continuação,
mas a carta da autora sobre a possibilidade (e não certeza) de novo livro me
fez ter certeza de que a trama realmente deveria ter terminado em Alpha. Não recomendo!
“Nós dois sabíamos que era um momento que nos definiria. Nos reconstruiria ou iria nos destruir.” – página 156.
“Quando você não sabe como dar mais um passo por si mesmo, tem que se concentrar em outra pessoa e dar o passo por ela”. – página 169.
Oiee.
ResponderExcluirQuando uma bookaholic não recomenda um livro eu levo muito a sério, só o fato de você ter falado que o livro anterior não precisava de uma continuação me deixou com um pé atras em relação a esse, mas depois de tudo o que você escreveu a seguir só me fez ter absoluta certeza de que é melhor nem tentar, e é exatamente isso que farei.
Bjokas!
Concordo totalmente com você Kelly, não gostei do livro, achei totalmente exagerado e desnecessário. Não gostei muito do primeiro também, mas foi bem menos ruim que o segundo.
ResponderExcluirBjs
Nossa, minha primeira reação foi "Que capa estilo 50 Tons!!!", só depois que li a resenha completa e que pude associar com o tal seqüestro ou seja lá o que for. Infelizmente também não me identifiquei muito com o livro, aparentemente tem sexo demais, violência demais... Não sei, acho que tudo demais estraga. Também não conhecia essa autora, apesar dela ter um livro publicado no Brasil. Entao, por enquanto, tenho outras prioridades.
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