A Corrente (Adrian McKinty)

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Ficha Técnica:
Nome Original: The Chain
Autor: Adrian McKinty
País de Origem: Estados Unidos
Tradução: Clóvis Marques
Número de Páginas: 378
Ano de Lançamento: 2019
ISBN-13: 978-85-01-11765-6
Editora: Record

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 35º livro lido em 2020 e foi A Corrente (Adrian McKinty). Este livro foi um dos grandes hypes de 2019, muita gente comentou e elogiou o livro e claro, fiquei bem curiosa. Como de costume, deixe o hype baixar para ter a minha experiência de leitura sem influências ou expectativas exageradas.

O livro nos traz a Rachel, uma mulher que passou por uma fase bem sombria pois além do divórcio, foi diagnosticada com câncer de mama. Após cirurgia e tratamentos pesados, ela retoma sua vida em um emprego melhor. O enredo começa quando Rachel deixa a filha Kylie de 13 anos no ponto do ônibus escolar e vai para uma consulta médica. Porém Kylie é sequestrada e pessoas entram em contato com Rachel dizendo que para ela ter a filha de volta, deverá sequestrar outra criança, além de pagar uma quantia em dinheiro.

Rachel fica desesperada porque as orientações dos sequestradores são muito claras: se ela não fizer o que indicaram ou entrar em contato com a polícia, eles matarão a sua filha. Assustada, ela começa a providenciar o dinheiro bem como pesquisar quem poderia ser sequestrado, sabendo que o quanto mais rápido agir, mais rápido Kylie será libertada.

Rachel é orientada a não quebrar “a corrente”, uma rede de sequestros feitos por pessoas que tiveram entes queridos sequestrados. A corrente não pode ser quebrada ou alguém morrerá. A organização por trás disso é uma incógnita e tudo é feito de modo que não deixe rastros, como celulares descartáveis e pagamentos feitos através de bitcoins. 

O livro tem capítulos curtos e ágeis. Temos a perspectiva da Rachel, da Kylie e da mente por trás do crime, que não é quem sequestrou a menina, mas quem teve alguém sequestrado. Com essa dinâmica, a leitura é extremamente intensa porque Rachel tem que administrar uma série de contratempos que se colocam no seu caminho e por ela não ter a menor experiência com o crime,  se sente insegura e despreparada e por isso pede ajuda ao seu ex-cunhado, veterano de guerra, que tem problemas sérios com drogas.

O livro é frenético!!! A narrativa te faz sentir todos os perigos que os personagens correm e a primeira parte da história é totalmente centrada nesta rede de sequestros. A segunda parte nos dá pistas de quem poderia estar por trás disso, somos apresentados a história de quem poderia ter criado a corrente, quais seriam suas motivações e lentamente percebemos quem é o verdadeiro criminoso.

Essa segunda parte também é acelerada, porém eu gostaria que as pistas pudessem ter sido deixadas desde o começo, porque senti uma ruptura na história que embora não tenha diminuído minha experiência com o livro, foi como se uma nova história estivesse sendo contada, independente dos sequestros.

Rachel é uma protagonista forte e destemida, mas, ainda assim, desesperada. Sua filha corre risco e sua salvação só depende dela. Kylie é uma personagem que me surpreendeu porque se manteve forte e esperta o tempo todo. Os personagens que orbitam entre as duas foram bem desenvolvidos, deram consistência a história e me mantiveram presa na leitura do início ao fim.

É um livro de suspense com enredo original, interessante e instigante. As cenas e descrições foram tão bem-feitas que eu não me sentia apenas lendo, mas assistindo tudo. Acredito que esse enredo funcionaria muito bem numa tela de cinema ou minissérie.

Para quem gosta do gênero, temos todos os elementos inseridos neste enredo, além da originalidade da trama que o fez ser um livro rápido, intenso e emocionante de ser lido. 

Eu adorei!!!

Um pouco sobre o autor: ADRIAN McKINTY nasceu e cresceu em Carrickfergus, na Irlanda do Norte. Estudou Filosofia na Universidade de Oxford com bolsa integral e emigrou para os Estados Unidos. Publicou dezenas de suspenses premiados com o Edgar Award, o Ned Kelly Award e o Anthony Award. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte idiomas. Escreve crítica literária para o Sydney Morning Herald, o Irish Times e o Guardian. Mora em Nova York com a mulher e duas filhas. A Corrente é o seu único livro publicado no Brasil

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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